Cultura

Cineasta capixaba leva histórias indígenas a festival internacional

Cineasta Karol Felicio está em Portugal, onde participa nesta quinta-feira (5) do painel “Histórias de conexão com a natureza e o papel do audiovisual", no FESTin – Festival de Cinema da Língua Portuguesa

Por Redação

2 mins de leitura

em 04 de jun de 2025, às 16h21

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A cineasta capixaba Karol Felicio está em Portugal, onde participa nesta quinta-feira (5) do painel “Histórias de conexão com a natureza e o papel do audiovisual”, no FESTin – Festival de Cinema da Língua Portuguesa. O evento, que acontece em Lisboa, conta com a exibição de seu documentário “Travessia”.

Nesse sentido, o filme aborda a relação das mulheres indígenas da Aldeia Piraquê-Açu, em Aracruz, com o parto, em uma narrativa sensível e potente sobre ancestralidade, resistência e conexão com a natureza. Além disso, a produção tem patrocínio da Imetame e da ES Gás, viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC), da Secretaria da Cultura (Secult).

Além de estar sendo exibido no exterior, “Travessia” vem se destacando no circuito de festivais. O documentário já conquistou seleção em 11 festivais nacionais e dois internacionais. Entre eles estão a Mostra de Cinema de Tiradentes (MG), a Mostra Itapety (SP), o Ecoa – Mostra Ambiental de Cinema (AM) e o Muyuna Fest, no Peru.

Premiações

Desse modo, a obra também conquistou prêmios importantes: foi eleito Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Som no festival Curta Taquary, em Pernambuco, além de receber o título de Melhor Documentário Brasileiro no Curta Capiranga, no Pará.

Para Karol Felicio, o reconhecimento tem um significado profundo. “É uma alegria imensa ver nosso trabalho ganhando o mundo. Levar personagens tão potentes do Espírito Santo para outros lugares, romper fronteiras com histórias que nascem aqui, é emocionante e transformador”, diz a cineasta.

Além disso, ela destaca ainda a importância de dar visibilidade às narrativas indígenas. “Essas mulheres carregam saberes ancestrais que precisam ser ouvidos. O audiovisual é uma ponte poderosa entre mundos, e ‘Travessia’ é isso, um convite ao encontro”, declara.

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Assuntos:

Cinema