Haddad defende início da reforma administrativa pelos supersalários
Sobre a possibilidade de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Haddad informou que a equipe econômica avalia alternativas para evitar a criação de um novo pacote fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira (2) que a reforma administrativa tenha início pelo corte dos chamados supersalários no serviço público. Segundo ele, esse seria um exemplo importante para embasar a retomada do debate sobre o tema no Congresso Nacional.
“Nós já mandamos algumas dimensões da reforma administrativa que, na minha opinião, deveriam preceder toda e qualquer votação, que é a questão dos supersalários e do acordo que foi feito com as Forças sobre aposentadoria. Nós daríamos um bom exemplo para começar a discutir esse tema, começando pelo topo do serviço público”, afirmou o ministro, em conversa com jornalistas.
Haddad também alertou para pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, que trata da reforma administrativa e está em tramitação no Congresso, os quais, segundo ele, podem gerar aumento de despesas, especialmente no setor de segurança pública. “Tem aspectos da reforma administrativa que aumentam o gasto. Eu tenho alertado o Congresso já há algum tempo… toda a parte de segurança aumenta o gasto”, disse.
Sobre a possibilidade de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Haddad informou que a equipe econômica avalia alternativas para evitar a criação de um novo pacote fiscal. Entre as opções, estão a correção de distorções do sistema financeiro e a implementação de novas reformas estruturais. O ministro não detalhou quais seriam essas distorções, mas defendeu a necessidade de medidas duradouras para manter o equilíbrio fiscal.
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