Cidades

Projeto nacional envolve alunos de Cachoeiro em mapeamento

A atividade proporcionou uma aprendizagem significativa ao envolver os alunos diretamente em práticas de investigação científica e mapeamento ambiental.

Por Redação

2 mins de leitura

em 18 de jun de 2025, às 14h01

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Fraternidade e Luz, em Cachoeiro, está promovendo uma experiência científica de destaque nacional. Alunos do Ensino Médio participam do Projeto de Mapeamento de Mosquitos Vetores de Doenças, desenvolvido em parceria com o SociaLab da Universidade de São Paulo (USP).

Desde o dia 12 de junho, os alunos estão envolvidos na coleta e análise de amostras de mosquitos na comunidade escolar, com o objetivo de identificar espécies transmissoras de doenças como dengue, zika e chikungunya. A iniciativa uniu ciência, cidadania e prevenção de doenças em uma experiência concreta, promovendo o protagonismo estudantil e a conscientização coletiva sobre os riscos das arboviroses e a importância do combate aos mosquitos vetores.

Soluções que podem impactar diretamente a comunidade

A professora Kelly Pinheiro dos Santos, que coordena a atividade ao lado da professora Alessandra Jordão Bicalho, ressalta a importância do projeto. “Ver nossos alunos engajados em uma iniciativa de iniciação científica é extremamente gratificante. Eles se dedicam a temas de grande relevância social, como a identificação e análise de mosquitos vetores de doenças. Representar o Espírito Santo em um projeto nacional, vindo de uma escola pública estadual, torna tudo ainda mais significativo. Na prática, eles aprendem a coletar dados, analisar padrões e propor soluções que impactam diretamente a comunidade onde vivem.”

A atividade proporcionou uma aprendizagem significativa ao envolver os alunos diretamente em práticas de investigação científica e mapeamento ambiental. Eles puderam aplicar conhecimentos teóricos na prática, desenvolvendo habilidades como observação, análise de dados e tomada de decisões. Além disso, ampliaram sua compreensão sobre temas de saúde pública e a importância da prevenção de doenças, tornando-se mais conscientes e participativos.

Thiago Guimarães Lima, aluno da 2ª série do Ensino Médio, gostou de participar da ação. “Participar de projetos científicos na adolescência é uma forma leve e interessante de aprender mais sobre o mundo. No meu caso, estou pesquisando o mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como a dengue. A experiência tem sido uma ótima maneira de desenvolver novas habilidades”, disse.

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