Internacional

Resgate de Juliana Marins em vulcão na Indonésia é interrompido

Juliana está em viagem pela Ásia desde fevereiro de 2025, compartilhando suas experiências nas redes sociais.

Por Flavio Cirilo

3 mins de leitura

em 23 de jun de 2025, às 10h44

Foto: Reprodução | TV Globo
Foto: Reprodução | TV Globo

O resgate da brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Lombok, Indonésia, foi interrompido nesta segunda-feira (23). A jovem de 26 anos, natural de Niterói (RJ), está isolada há mais de 60 horas em uma encosta de difícil acesso. Segundo a família, ela permanece sem água, comida ou agasalhos.

Jovem caiu de penhasco de 300 metros durante trilha

Juliana fazia uma trilha com um grupo de turistas e um guia local quando disse estar com cansaço e a deixaram para trás. Momentos depois, escorregou e caiu por um penhasco de cerca de 300 metros. O acidente ocorreu na última sexta-feira (20). Somente na manhã de segunda-feira (23) as equipes de resgate conseguiram localizá-la visualmente.

Equipes de resgate enfrentam terreno perigoso e falta de equipamentos

O ponto onde Juliana está localizada fica a cerca de 600 metros de profundidade em relação à trilha principal. No entanto, os socorristas conseguiram avançar apenas 250 metros devido à falta de equipamentos adequados. Restam ainda aproximadamente 350 metros de difícil acesso até o local exato da queda.

Mau tempo atrasa buscas na encosta do Monte Rinjani

As operações de resgate foram suspensas temporariamente devido ao mau tempo. Entretanto, neblina densa, baixa visibilidade e o terreno escorregadio tornaram a continuidade do trabalho inviável. A previsão para a retomada das buscas depende da melhora nas condições climáticas.

Helicóptero ainda não foi autorizado para auxiliar no resgate

Apesar dos pedidos da família, as autoridades locais ainda não autorizaram o uso de helicóptero para a operação de resgate ou envio de suprimentos. Porém, Juliana permanece sem contato direto e em situação crítica na encosta do vulcão.

Itamaraty acompanha caso de perto e cobra providências

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil enviou dois funcionários da embaixada para acompanhar pessoalmente a situação em Lombok. Contudo, a diplomacia brasileira também mantém contato com autoridades indonésias na tentativa de acelerar o resgate.

Juliana Marins viajava pela Ásia desde fevereiro

Juliana está em viagem pela Ásia desde fevereiro de 2025, compartilhando suas experiências nas redes sociais. Entretanto, o Monte Rinjani, onde ocorreu o acidente, é conhecido por ser uma das trilhas mais desafiadoras da Indonésia, atraindo turistas de várias partes do mundo.

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