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BRK alerta para riscos de esgoto lançado em rios e córregos

A BRK reforça que o engajamento da população é essencial para manter os avanços no saneamento e preservar os recursos hídricos da região.

Por Redação

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Foto: Reprodução | CMCI
Foto: Reprodução | CMCI

A BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Cachoeiro de Itapemirim, orienta sobre os impactos ambientais e de saúde pública causados pelo lançamento irregular de esgoto em rio e córregos do município.

A empresa destaca que, com investimentos contínuos, melhorias e ampliação da rede de esgotamento sanitário na área urbana da cidade, mais de 21 milhões de litros de esgoto deixam de poluir o meio ambiente todos os dias.

Com a universalização do sistema, grande parte do esgoto da cidade que era despejada diretamente nos corpos d’água, comprometendo a qualidade do solo, da água e a saúde da população, são tratados nas Estações de Tratamento de Esgoto.

Em 2024, foram realizados aproximadamente 14 mil ensaios analíticos, que comprovaram a eficiência das etapas do processo de tratamento e o patamar de excelência atingido pelo efluente final lançado no corpo hídrico, com registro acima de 99% de conformidade.

Hoje, Cachoeiro se destaca no cenário nacional por já atender às metas do Marco Legal do Saneamento, enquanto muitas cidades brasileiras ainda enfrentam grandes desafios na área.

Dados do Instituto Trata Brasil e do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), com ano-base 2022, mostram que por dia são 5.481 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento despejadas na natureza.

O país trata apenas 52,2% do esgoto gerado. Nos cem maiores municípios, a média sobe para 65,55%. Em contraste, Cachoeiro já alcançou a universalização do serviço, com uma infraestrutura composta por 24 estações elevatórias, 11 estações de tratamento e 572 quilômetros de redes coletoras.

“O esgoto doméstico, quando lançado sem tratamento, altera a composição natural dos rios, prejudica a fauna e a flora aquática e representa riscos à saúde das comunidades próximas”, explica Leonardo Ferreira Samuel, coordenador de tratamento da BRK em Cachoeiro. Ele ressalta ainda que o esgoto não tratado reduz o oxigênio da água, afeta o ecossistema e gera prejuízos econômicos, como a desvalorização de imóveis e o impacto no turismo.

A BRK reforça que o engajamento da população é essencial para manter os avanços no saneamento e preservar os recursos hídricos da região.

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