Economia

Qual a cotação para compra do dólar hoje? Confira

O movimento de desvalorização ocorre em meio ao alívio na curva de juros norte-americana.

Por Flavio Cirilo

2 mins de leitura

em 15 de jul de 2025, às 11h03

Foto: Reprodução | Freepik
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A cotação do dólar abriu em queda nesta segunda-feira (14), o que mostra o otimismo dos mercados diante de novos dados econômicos divulgados nos Estados Unidos e a expectativa sobre os próximos passos do Federal Reserve. Às 9h30, o dólar comercial era negociado a R$ 5,36, com recuo de 0,47% em relação ao fechamento da última sexta-feira.

O movimento de desvalorização ocorre em meio ao alívio na curva de juros norte-americana. Isso acontece após a divulgação de indicadores que apontam uma desaceleração da inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI). Esses dados reforçam a possibilidade de que o banco central dos EUA possa iniciar um ciclo de corte de juros ainda em 2025. Esse cenário favorece ativos de risco e moedas emergentes, como o real.

Além disso, no cenário doméstico, o câmbio também sofre influência pelas declarações de autoridades do governo brasileiro que reafirmaram o compromisso com a meta fiscal de 2025. Os investidores receberam bem a sinalização e ajudou a conter a volatilidade no mercado de câmbio.

Na semana passada, a cotação do dólar chegou a ultrapassar os R$ 5,40, pressionada por incertezas fiscais e tensões políticas internas. Apesar da queda registrada hoje, analistas apontam que o câmbio deve seguir volátil nos próximos dias, com atenção voltada para as decisões do Copom e do Fed, além do cenário político nacional.

O que influencia a cotação do dólar?

A cotação do dólar sofre impacto de uma série de fatores econômicos, políticos e externos. Indicadores como inflação, taxa de juros, balança comercial, fluxo de capitais e estabilidade política influenciam diretamente o comportamento da moeda norte-americana em relação ao real.

Neste momento, a perspectiva de juros mais baixos nos EUA tende a enfraquecer o dólar globalmente, já que investidores buscam mercados emergentes em busca de maior rentabilidade. No entanto, qualquer instabilidade fiscal ou institucional no Brasil pode gerar o movimento contrário, elevando a cotação da moeda.

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