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Impacto econômico do mercado de apostas no Brasil em 2025

O cenário atual é de transformação, já que a atividade, antes ilegal e considerada pouco transparente, passou a contar com forte legislação; veja

Redação Redação

Com a regulamentação das apostas em vigor, o mercado se tornou mais seguro e atrativo para investidores, aumentando a arrecadação fiscal e resultando em um forte impacto econômico para o país.

Portanto, esse impacto das casas de apostas no Brasil em 2025 é notável, movimentando bilhões e impulsionando diversos setores, como esporte, tecnologia e publicidade. Pratique o jogo seguro.

O cenário atual é de transformação, já que a atividade, antes ilegal e considerada pouco transparente, passou a contar com forte legislação, resultando em maior segurança e geração de lucros para o país.

Mercado arrecada R$ 3,8 bilhões em 5 meses

O crescimento do setor é nítido e os números mostram valores bilionários para a economia brasileira. Contabilizando os primeiros cinco meses de 2025, período em que os jogos online foram legalizados oficialmente, o setor ultrapassou a marca de R$ 3,8 bilhões em arrecadação, surpreendendo as previsões do governo federal.

Dentro do valor está o recebimento de R$ 30 milhões por empresa referente à outorga, que é a taxa de concessão que cada operadora precisa pagar para obter a licença válida por cinco anos. Ela permite que cada bets explore legalmente até três marcas.

Além disso, o governo estabeleceu uma taxa de 12% sobre o GGR (Gross Gaming Revenue), que representa a receita bruta dos jogos, calculada pela diferença entre o total apostado e os prêmios pagos aos jogadores. Porém, houve uma atualização, elevando o valor para 18%.

Os números mostram o interesse do público brasileiro por modalidades de apostas online e indica que a regulamentação trouxe segurança jurídica e previsibilidade para operadores e apostadores. 

Ainda existe a expectativa de expansão do setor para as apostas físicas, com Projeto de Lei aprovado na Câmara dos Deputados, mas aguardando votação do Senado. Se for liberado, a tendência é de mais impacto econômico, consolidando o Brasil como um dos principais mercados regulados do mundo.

Ministro faz críticas e é rebatido

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o setor. Segundo ele, trata-se de um “problema de saúde pública” e frisou que a prática se tornou “uma praga”.

A Associação Nacional de Jogos e Loterias, ANJL, rebateu as falas de Haddad em nota oficial. Segundo a entidade, as declarações foram recebidas com surpresa.

“Usou termos difamatórios contra a indústria de apostas no Brasil, chegando a chamá-la de “desgraça”. Surpresa porque o setor, que tem sido diligente em atender a todas as normas da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), não esperava ser alvo de um ataque dessa natureza por parte do ministro. E consternação por acreditar no potencial altamente deletério sobre o mercado dessa avaliação do chefe da pasta sob a qual vem sendo construída a regulamentação do setor”, destacou parte da nota.

O setor vem apresentando resultados financeiros bastante atrativos, embora ainda enfrente resistência de alguns segmentos, como a demonstrada por Fernando Haddad.

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