
Policiais federais da Delegacia de Controle de Segurança Privada encerraram, neste fim de semana, a atuação de uma empresa clandestina de segurança durante a 26ª Exposição de Aracruz. A fiscalização ocorreu no camarote do evento, arrendado para uma empresa privada, onde 30 vigilantes irregulares prestavam serviço.
Segundo a Polícia Federal, a empresa não possuía autorização para atuar no ramo de segurança privada, o que resultou na lavratura de um auto de encerramento das atividades.
A corporação intensificou, nos últimos anos, o combate a empresas não autorizadas no Espírito Santo. Em 2024, 45 empresas clandestinas foram encerradas. Somente em 2025, já são 18 casos registrados.
De acordo com a PF, a contratação desse tipo de serviço coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os seguranças não passam por controle de antecedentes criminais, avaliação física e psicológica, nem cumprem os requisitos legais de funcionamento.
No Brasil, somente empresas autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes, conforme a Lei nº 14.967/2024 e a Portaria 18045/23 DG/PF, que determinam regras e sanções para o exercício da atividade.

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