Sucesso de público, Flinc se firma como referência literária no Espírito Santo
O festival contou com mais de 70 convidados, entre autores, editores, ilustradores e profissionais do setor.

A primeira edição da Festa Literária Internacional Capixaba (Flinc), realizada no início de outubro, no Parque Cultural Casa do Governador, em Vila Velha, marcou um novo capítulo para a literatura no Espírito Santo. Idealizada e curada por Isabella Baltazar, com patrocínio da Vale, a Flinc reuniu mais de 12 mil visitantes, superando as expectativas e consolidando-se como um dos maiores eventos literários já realizados no Estado.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiCom uma programação diversa e plural, o festival contou com mais de 70 convidados, entre autores, editores, ilustradores e profissionais do setor. Ao todo, 32 livros foram lançados, dando visibilidade tanto a novos talentos quanto a escritores consagrados. Treze editoras participaram diretamente do evento, enquanto a Domus Livraria ampliou o catálogo literário e superou as metas de vendas.
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A curadora e idealizadora da Flinc, Isabella Baltazar, celebrou o impacto cultural da iniciativa. “A sensação que me preenche é a de que o que vislumbrávamos como objetivo para a Flinc, um verdadeiro lugar de encontro, foi plenamente alcançado.
Um projeto que nasce da escrita e se materializa em pessoas, sorrisos e emoções. Estou feliz e encorajada por esse público maravilhoso, que certamente estará conosco em muitas outras edições”, afirmou.
Entre os destaques da programação estiveram nomes de grande relevância nacional e internacional, como o escritor angolano Pepetela, o padre Júlio Lancellotti, a psicanalista Vera Iaconelli, a ativista indígena Geni Nuñez, o sambista e pesquisador Nei Lopes, a escritora Micheliny Verunschk, a autora Cidinha da Silva e a poeta Suely Bispo. Também participaram Manoela Sawitzki, Andreone Medrado, Monique Malcher, Bernadette Lyra, Yasmin Santos e Olívia Pilar, reforçando a diversidade da cena literária contemporânea.
A Flinc se destacou ainda pelo compromisso com a inclusão e acessibilidade, oferecendo espaços adaptados, programação educativa e o Espaço TEA, dedicado a pessoas autistas e seus acompanhantes.
A Flinquinha, criada em homenagem ao Dia das Crianças, promoveu atividades lúdicas para estimular o gosto pela leitura desde a infância, enquanto a Feira Gráfica valorizou artistas independentes e impulsionou a cadeia produtiva do livro no Estado.
O Programa Educativo foi um dos pilares do evento, com ações voltadas à democratização da leitura. A participação de estudantes das escolas públicas de Vila Velha e oficinas literárias, como a Palavra em Movimento, ministrada pela escritora Kátia Fialho, reforçaram o compromisso com a formação de novos leitores.
Professores e bibliotecários também participaram de encontros de formação organizados pela Secretaria Municipal de Educação e mediado pela secretária Eliana Terra.
A Flinc é uma realização conjunta da Letra Preta – Escrita e Imaginações, da Secretaria da Cultura do Espírito Santo (Secult), do Sesc-ES, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, por meio da Lei Rouanet. O evento contou com apoio de A Gazeta e TVE Espírito Santo.
Com informações da comunicação da Secretaria de Cultura do Espírito Santo