Ser digno e ter dignidade, uma questão de escolha ou de imposição?

Ser digno é ser merecedor de respeito, é traçar histórias e construir caminhos com suor e lágrimas, é saber que a luta foi árdua, mas que ao final, tudo vale a pena, porque lutar é necessário.

Ter dignidade é ser respeitado nos seus direitos, mas acima de tudo nos seus deveres, tirar da pessoa humana o direito de buscar sua própria sobrevivência é contrariar o princípio da criação, visto que Deus diz em Gênesis 3:19 “No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra”.

Não se trata de nenhum discurso da direita ou da esquerda nem tão pouco socialista, mas apenas um atento, pois o que se espera de uma sociedade livre é que seus integrantes ajam com organização e bom senso.

O Brasil tem uma extensão geográfica bastante generosa o que nos provê de fartura e riqueza, fome e pobreza, portanto temos muitos brasis dentro de um só Brasil, as necessidades e possibilidades são muito diferentes em cada região.

A grande jogada é investir em pessoas, são elas os dois lados da mesma moeda, pessoas produzem riquezas e pessoas produzem miséria.

O que diferencia seus destinos são as suas oportunidades e suas escolhas, muito embora as escolhas muitas vezes são direcionadas e influenciadas por pessoas mal-intencionadas e desprovidas de sentimentos humanitários, essas motivadas por interesses pessoais produzem falsas verdades e arrastam eleitores para a mais profunda miséria e abandono social.

Os programas sociais contribuem para diminuir a fome, entretanto não acaba com ela, porque o que acaba com a fome é ensinar a plantar, o que aplaca a fome de um povo é a dignidade que o trabalho oferece.

Ensinar uma criança o alfabeto não faz dela um leitor, o que faz dela uma pessoa letrada e preparada para exercer seu papel no mundo é o estudo continuado e de qualidade.

É dever do estado preservar a saúde de seus compatriotas, a saúde física, moral e psicológica do cidadão deve acontecer de forma livre e responsável através de uma educação de qualidade, da liberdade religiosa e da formação de conceitos morais capazes de sustentar uma história reta que uma nação possa se orgulhar.

Fernando Rangel Pereira
Psicólogo
Neuropsicólogo clínico
Farmacêutico clínico
Coach
Hipnólogo clínico