Crimes reais: Linha Direta volta na Globo em maio com caso Eloá
Na estreia, no dia 4 de maio, o programa traz à tona o ‘caso Eloá’, a jovem que foi sequestrada e assassinada pelo próprio namorado
Um grande sucesso da programação da Rede Globo nas décadas de 1990 e 2000, o ‘Linha Direta’ estará de volta às telinhas, após 15 anos. Na estreia, no dia 4 de maio, o programa traz à tona o ‘caso Eloá’, a jovem que foi sequestrada e assassinada pelo próprio namorado, em Santo André, São Paulo, em 2008.
O ‘Linha Direta’ será exibido após o Cine Holliúdy, por volta das 23h. A previsão é de que duas histórias de crimes sejam abordadas a cada semana. Um deles já solucionado pela polícia, enquanto o outro ainda está sem desfecho.
A apresentação do ‘Linha Direta’ será do jornalista Pedro Bial. “Mesmo na presença de câmeras em todo o mundo, hoje uma cidade não tem ponto cego, tem sempre alguma câmera filmando, quando não é o celular da mesma pessoa. Então a gente quer dar uma renovada”, explicou Bial.
O apresentador afirmou estar animado com a volta do programa. “Estamos aí renovando esse formato, pois existe um carinho popular na memória e tem esse desejo por justiça, que todos nós temos, o povo brasileiro tem. De uma certa forma, não querendo se arrogar muito a importância, como inspiração pelo desejo de justiça, acho que o programa tem o seu lugar”, disse.
Caso Eloá
Eloá Pimentel, 15, foi rendida pelo ex-namorado no dia 13 de outubro de 2008 e mantida em cárcere privado por mais de cem horas no apartamento em que morava em um conjunto habitacional do Jardim Santo André, em Santo André, na Grande São Paulo.
Na ocasião, a adolescente estava em companhia de três amigos – dois garotos liberados no mesmo dia e de Nayara – também com 15 anos – que, apesar de ter sido libertada 33 horas depois, retornou ao apartamento no dia 16 de outubro.
O desfecho do caso ocorreu na noite do dia 17 de outubro quando a polícia invadiu o apartamento, alegando ter ouvido um tiro de dentro do imóvel. A acusação diz que o rapaz atirou contra Eloá e Nayara, causando a morte da ex-namorada e ferindo a amiga dela na boca.
Durante as negociações, Lindemberg também teria atirado contra o sargento da PM Atos Valeriano. Ele foi o primeiro PM a chegar ao local e negociou a rendição de Lindemberg por cerca de 22 horas, até que o Gate assumisse.
Lindemberg e Eloá namoraram por três anos e estavam separados havia um mês quando ocorreu o crime.
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