
Um mergulho na vida e história do renomado ator Fernando Torres. Este é o enredo do filme curta-metragem “A última carta”, do jornalista e cineasta, Júlio Costa, de Guaçuí. A produção com cerca de 6 minutos conta um pouco da vida do ator que é natural do município, onde seu pai, Manoel Monteiro Torres foi o primeiro prefeito eleito. Hoje, Fernando Torres dá seu nome ao Teatro Municipal de Guaçuí.
Júlio Costa conta que o curta-metragem é uma singela homenagem ao ator, contando sua história. E, nesta quinta-feira (27), foi feita sua primeira exibição na Escola Estadual de Tempo Integral Monsenhor Miguel de Sanctis – Escola Viva, em duas sessões, às 14 e às 19 horas. E nesta sexta (28), será exibido na Escola Municipal Deocleciano de Oliveira, às 20h30. A circulação é do Cine Clube Badaró, de Guaçuí.

Para o autor, a produção é de grande importância para o fortalecimento cultural da região. “É tão inspirador, a ponto de atrair e sugerir novas ideias, novos parceiros, fomentar a realização de outros filmes, outros projetos que possam retratar a identidade do povo do Caparaó, assim como o guaçuiense Fernando Torres”, enfatiza.
No curta-metragem, Fernando Torres (interpretado por Rubinho Moraes), já idoso, é entrevistado por uma repórter (a atriz Eliane Correia), onde conta sua história. Enquanto faz sua narrativa, ele compartilha memórias e sentimentos com a cidade onde nasceu, revelando histórias nunca antes contadas. Ambos os atores são de Guaçuí e tudo é baseado em arquivos históricos da vida do ator e sua família, no município.
Depois da entrevista, o personagem Fernando Torres, então, escreve “A última carta”, endereçada à sua cidade natal, a qual lê no final do filme, em um momento de muita emoção. “Eu parti dessa ideia de como seria Fernando Torres relembrando a parte de sua vida em Guaçuí e escrevendo uma carta para sua cidade”, conta, Julio Costa.

A realização do filme, segundo seu autor, é o desejo de um produtor que gosta, discute e divulga obras cinematográficas. “E que também sonha em ver seus filmes em circuitos e sessões nas telas de audiovisual espalhadas pelo Brasil”, afirma.
O projeto, que conta com imagens e som de Deyvid Couzi, também de Guaçuí, é fruto do edital municipal Johnny Machado, resultado do programa de Coinvestimento da Cultura – Fundo a Fundo, numa parceria entre Prefeitura e Secretaria do Estado da Cultura (Secult).

Fernando Monteiro Torres (1927/2008) foi ator, diretor e produtor brasileiro de teatro, cinema e televisão. Era casado, desde 1952, com a atriz Fernanda Montenegro, com quem teve dois filhos: o cineasta Cláudio Torres e a atriz Fernanda Torres. Era formado em medicina, mas, desde cedo, sua grande paixão foi o teatro, onde atuou, produziu e dirigiu diversas peças, além de ter participado de dezenove filmes e várias novelas.
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