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Saúde e Bem-estar

Uso de cigarro eletrônico eleva a chance de iniciar uso de cigarro convencional

Especialista comenta sobre impactos do tabagismo à saúde e maiores chances de desenvolver doenças respiratórias e câncer através do hábito

Por Redação

5 mins de leitura

em 23 de maio de 2023, às 09h37

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O uso dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, virou motivo de intensa preocupação entre os médicos, apesar do aumento das restrições sobre o uso tanto no Brasil como em outros países. As cores chamativas, os sabores diferentes e aromas agradáveis são alguns dos atrativos que levaram um novo público ao consumo massivo desses dispositivos: os jovens.

De acordo com a oncologista da Oncoclínicas Espírito Santo, Isabella Favato, o consumo desses dispositivos está relacionado a um aumento do risco de doenças respiratórias como a EVALI (injúria aguda pulmonar relacionada ao uso de cigarros eletrônicos) e “potencialmente pode estar atrelado a diversas outras condições como enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer”.

A médica ressalta que o consumo do cigarro eletrônico também gera uma grande preocupação quanto ao aumento do risco de exposição ao cigarro tradicional para os adolescentes e jovens. “Os usuários dos vapes podem ter, inclusive, maior exposição à nicotina devido ao fato de utilizarem os dispositivos com maior frequência e intensidade. Alguns estudos demonstraram que adolescentes e adultos jovens, usuários de cigarros eletrônicos, tendem a iniciar o uso de cigarros convencionais com maior frequência”, afirma.

“É importante que as pessoas saibam que os cigarros eletrônicos, além de proibidos no nosso país, não são isentos de riscos à saúde. A prática do uso dos vapes não deve ser estimulada em nenhuma hipótese, sobretudo entre a população previamente não-tabagista, pois pode agir como gatilho para o consumo de outras substâncias nocivas à saúde”, comenta Isabella.

Tabagismo aumenta incidência de câncer do pulmão

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável e é responsável por 25% de todas as mortes por câncer no mundo. Fumantes têm dez vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão, que possui cerca de 30 mil novos casos ao ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Fumar também é o principal fator de risco de cânceres em regiões por onde a fumaça entra e passa, como boca, língua, faringe e laringe.

O tabagismo também está associado a outros tipos de câncer:

Traqueia;

Esôfago;

Pâncreas;

Leucemia mieloide aguda;

Rim;

Fígado;

Bexiga;

Estômago;

Colo de útero – em mulheres infectadas com o papilomavírus humano (HPV).

Como tratar o tabagismo?

É possível buscar o tratamento para parar de fumar tanto no Sistema Único de Saúde (SUS), quanto em clínicas particulares. Em geral, o objetivo é oferecer ao paciente um novo comportamento em relação ao vício, desvinculando comportamentos que engatilham o ato de fumar. As abordagens      podem ser:

Apoio com psicólogo – ter apoio de um profissional que possa ouvir questões emocionais e propor como lidar com elas da melhor forma é essencial;    

Medicamentos – eles têm a função de minimizar os sintomas da abstinência de nicotina, como dor de cabeça, irritabilidade, ansiedade e dificuldade de concentração;    

Terapia em grupo – para os pacientes que se sentem acolhidos ao fazer parte de um grupo de pessoas que passam por situações semelhantes, a terapia em grupo pode ser uma importante aliada no abandono do cigarro;    

Mudança de hábitos – alguns ajustes na rotina são necessários para lidar com a abstinência e manter a decisão de deixar o cigarro, como a prática de exercícios físicos, que é a forma mais rápida, em curto prazo, de desviar a vontade de nicotina.

A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 133 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer. Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos no acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 500 mil procedimentos no último ano (2022). É parceira exclusiva na América Latina do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MEDSIR, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

Para obter mais informações, visite https://grupooncoclinicas.com/

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