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Nacional

Delegado entra em escola armado e agride professor em “defesa ao filho”

Professor é ameaçado por delegado em escola

Por Redação

2 mins de leitura

em 04 de jul de 2023, às 14h14

Foto: Reprodução l Internet
Foto: Reprodução l Internet

A Polícia Federal do Paraná está apurando a conduta de um delegado que ameaçou e agrediu um professor após o educador entrar em uma discursão com seu filho, um jovem de 13 anos. O caso aconteceu na última sexta (30).

A vitima alegou que além de ser enforcado pelo pai do jovem, ainda recebeu voz de prisão no Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo. No boletim de ocorrência, o delegado Mário César Leal Júnior relatou que o professor havia dito que “soltaria fogos de artifício” quando o filho saísse da escola, além de ter dito que o aluno era “nazista, racista, xenofóbico e gordofóbico”. O caso foi registrado na Polícia Civil como injúria.

O educador Gabriel Rossi, por sua vez, alegou que nunca chamou o estudante de nazista, apesar de confirmar que celebraria a saída do aluno, levando em consideração o comportamento dificil do estudante e uma conduta nada exemplar dentro da escola.

“Eu já tinha visto ele fazer comentários de cunho preconceituoso, machista, homofóbico, gordofóbico com os professores e que todas essas coisas somavam à visão que eu tinha de comentários detestáveis que ele fazia, inclusive eu disse para ele que em alguns momentos o vi fazer brincadeiras de cunho nazista. Mas eu sei que o menino não é nazista”, contou Gabriel ao blog de Andréia Sadi, no portal G1.

Em conversa entre professor e aluno, depois do jovem chamá-lo de “calvo”, já na saída da escola, o profissional conta que foi abordado pelo delegado já nervoso e alterado.

“Ele começou a gritar que ele era delegado e que eu estava preso. Apertou o meu braço e puxou, eu tentei sair e foi quando ele me enforcou, me jogou contra o carro dele e aí ele puxou a pistola e apontou na minha cara”, relatou.

Gabriel acusou membros da polícia local de abuso de poder. Isso porque, ao tentar registrar um boletim de ocorrência, o educador foi impedido por uma suposta greve na unidade. A delegacia afirmou que ele seria chamado para depor nesta semana, mas, até o momento, o pedido não havia sido oficializado.

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