Morre cão farejador da PM que atuava em Venda Nova e Conceição do Castelo
Além das atividades operacionais, o animal atuava em trabalhos sociais, como visitas a escolas da região para interagir com crianças durante palestras sobre segurança.
Morreu na última terça-feira (1), o cão farejador da PM, Azul. O animal, que pertencia a 2ª Companhia Independente de Polícia Militar, atuava junto a equipe K9 nos municípios de Afonso Cláudio, Conceição do Castelo, Laranja da Terra e Venda Nova do Imigrante.
De acordo com o policial militar Américo, com quem Azul morava e trabalhava, o cão começou a passar mal no último domingo e foi levado ao hospital veterinário da região na segunda-feira (31), onde precisou ficar internado. No entanto, na manhã desta terça-feira, o cão não resistiu.
Azul, um Pastor Alemão, chegou à Companhia em 2019 e, desde então, passou a integrar as atividades policiais na busca por armas e drogas. Além das atividades operacionais, o animal atuava em trabalhos sociais, como visitas a escolas da região para interagir com crianças durante palestras sobre segurança.
“Ele era um cão ágil para a atividade policial e muito dócil, as crianças amavam o Azul e ele adorava crianças. A participação dele nas operações era essencial no combate ao crime. Uma grande perda para nossa Companhia.”, lamentou Américo. Além dele, Azul tinha outros dois tutores, o soldado Sílvio e o soldado Tofani.
“A experiência de trabalhar com Azul foi única, a inclusão dele dentro da equipe trouxe a magia típica dos heróis com seu super faro. Assim que chegou na Companhia, a participação dele no serviço operacional causou dúvidas em muitos colegas, mas rapidamente ele mostrou seu valor, sendo que em poucas ocorrências superou as expectativas. Com isso, a credibilidade e confiança alcançaram todos os militares, inclusive os mais conservadores. O Azul era especial, exaustão era um termo que não combinava com ele, um exemplo de persistência, tinha uma inteligência única, capaz de se adaptar a qualquer ambiente para fazer seu melhor. Vamos sentir falta do nosso amigo.”, afirmou o soldado Sílvio.
Para o soldado Tofani, dividir o trabalho com o cão farejador Azul tornou o serviço mais leve. Isso porque, mesmo nas operações rotineiras em que há grande tensão, Azul sempre surpreendia a equipe com seu super faro.
“Trabalhar com o Azul foi recompensador. Ele tinha uma presença sensacional, estava totalmente ligado com a nossa equipe. Sem sombra de dúvidas perdemos um integrante da guarnição. Um integrante com características próprias extremamente fortes, com carisma, força de vontade e, principalmente, uma energia de trabalho sem igual.”, disse Tofani.
O laudo que deve apontar a causa da morte do cão farejador deve ficar pronto nos próximos dias.
Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui