Em Cachoeiro!
Sindimunicipal pede apoio à Câmara para campanha salarial
Segundo o sindicato, o último reajuste salarial concedido aos servidores municipais foi em 2020, porém correspondia ao percentual de 2019
“Estamos desde 2021 em campanha salarial e, praticamente, nada. Hoje, há promessas, mas ainda aguardamos. Recebemos críticas e cobranças dos servidores, que querem resultado imediato, mas cabe ressaltar que foram realizadas assembleias e outras reuniões e não houve adesão dos servidores, que agora pedem greve”, desabafou na Câmara de Vereadores de Cachoeiro, Marissol da Silva Dalrio, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindimunicipal) desde 2021.
Uma das queixas da instituição é o fato de a prefeitura ter realizado apenas online a audiência pública que discutiu a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). “Precisamos estar atentos à próxima LOA para que não passe uma lei que seja prejudicial ao servidor. Precisamos ser contemplados no orçamento de 2024. O município e a população precisam estar alinhados, pois o servidor faz parte da população”, ressaltou a líder sindical.
Brás Zagotto (Podemos), presidente da Câmara, reforçou que o legislativo sempre terá espaço aberto para os servidores. “Enfrentamos a batalha na votação do plano de cargos, por exemplo, mas fizemos o melhor e vamos continuar lutando pelo servidor. Também temos realizado audiências públicas aqui constantemente, sobre diversos temas importantes para a população, e estamos à disposição para discutir esta pauta”.
Salários defasados
Segundo o sindicato, o último reajuste salarial concedido aos servidores municipais foi em 2020, porém correspondia ao percentual de 2019. Desde então, de acordo com a inflação anual, a categoria já perdeu mais de 20% de poder aquisitivo. “Estamos passando por um momento muito difícil financeiramente. Vemos muitos colegas servidores ganhando abaixo do mínimo e precisando receber complemento”, explica Dalrio.
Falta de adesão dos servidores às reuniões e mobilizações do sindicato também prejudica a luta. “Por isto hoje fazemos nosso trabalho protocolando administrativamente. Na parte jurídica, para iniciarmos processos judiciais e greves, precisaríamos dos servidores apoiando e aderindo. O secretário de governo anunciou que, na próxima semana, irão atender a alguns itens da pauta de reunião que tivemos na semana passada, mas estamos aguardando”.
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