Suspeito de venda ilegal de armas é preso em Venda Nova do Imigrante
Segundo as investigações, as armas eram vendidas em Venda Nova do Imigrante, Castelo, Conceição do Castelo e Cachoeiro de Itapemirim
A Polícia Civil prendeu um homem de 45 anos, suspeito de integrar um grupo de venda ilegal de armas, em Venda Nova do Imigrante. A prisão aconteceu na última sexta-feira (7).
O delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), José Darcy Arruda, informou que a apreensão foi uma ação muito importante. “Uma apreensão importante realizada pelo Centro de Inteligência e Análise Temática (Ciat Serrano), no distrito de Vargem Grande, um lugar onde jamais despertaria qualquer a atenção para investigação. Através do pedido do delegado de Castelo, o Ciat Serrano começou a investigação através de um homicídio que aconteceu naquele trajeto”, contou Arruda.
Além disso, José Arruda contou que os silenciadores encontrados na residência do suspeito chamaram bastante a atenção da força de segurança. “O que chamou muita a atenção nossa foi o volume do silenciador. O silenciador é um acessório proibido, que nos chama muita a atenção, por não fazer barulho e abafar o som do tiro”, explicou.
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Vítima e conduzido trabalhavam juntos na venda ilegal de armas
Contudo, o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Venda Nova do Imigrante, Alberto Roque Peres, disse que as investigações revelaram que tanto a vítima do homicídio em Castelo, como o conduzido estavam praticando juntos o comércio ilegal de arma de fogo. “Eles trabalhavam juntos na venda ilegal de armas, principalmente voltadas para caça. Há indícios de que as armas vendidas eram usadas em outros crimes, que nós vamos apurar agora em diante”, explicou Roque.
Aliás, a dupla comercializava as armas na região de Venda Nova do Imigrante, Castelo, Conceição do Castelo e Cachoeiro de Itapemirim. “O suspeito foi autuado pelo comércio ilegal de arma de fogo e encaminhado ao presídio. As investigações continuam para tentarmos identificar outros integrantes desse grupo, pois há indícios de que tenha mais pessoas envolvidas nesse tipo de crime”, finaliza.
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