OAB se manifesta após advogados serem alvos de operação no ES
O intuito da ação realizada nesta quinta-feira (1º), é investigar crimes como lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude processual e falsidade processual
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Espírito Santo (OAB-ES), se manifestou após os juízes Bruno Fritoli Almeida e Maurício Camata Rangel e mais sete advogados serem alvos da operação “Follow the Money”, realizada na manhã desta quinta-feira (1º).
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O intuito da ação realizada nesta quinta-feira (1º), é investigar crimes como lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude processual e falsidade processual.
Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Espírito Santo (OAB-ES), informou que está acompanhando o caso e buscando informações para tomar as providências cabíveis, observando as prerrogativas da advocacia e as normas do Código de Ética e Disciplina da OAB.
O que diz a AMAGES?
Em nota, a Associação dos Magistrados do Espírito Santo (AMAGES), informou que reitera seu compromisso com a transparência, a ética e o respeito às instituições. Destacou que os magistrados são submetidos às mesmas normas e procedimentos que qualquer cidadão, e que a apuração de fatos deve ser realizada de forma imparcial, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório.
“Confiamos na Justiça e no devido processo legal para a elucidação dos fatos. Ressaltamos que os juízes, como qualquer outro cidadão, têm o direito de apresentar sua defesa e esclarecer as acusações a ele imputadas”, diz a nota.
Além disso, a associação informou que o caso segue sendo acompanhado de perto. “Os juízes estão sendo assistidos pela comissão de prerrogativa da associação. Continuaremos acompanhando o caso de perto, zelando pela integridade e independência do Poder Judiciário, e reforçando a importância do devido processo legal para todos”, finaliza.
Defesa dos envolvidos
Os advogados responsáveis pela defesa do juiz Bruno Fritoli, informaram, em nota, que aguardam decisão do pleno do egrégio Tribunal de Justiça, que pode ou não ratificar a decisão do juiz desembargador relator. “Bruno Fritoli atua como magistrado há mais de uma década, sempre atuando com lisura e responsabilidade. Confiantes da índole de Bruno durante sua carreira no judiciário, seguirão acompanhando o desenrolar do caso e atuando, com os instrumentos da lei, pela sua inocência”, diz a nota.
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