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Manutenção preventiva em prédios: entenda por que é importante fazer

A falta de manutenção preventiva pode trazer sérias consequências não só para quem administra, mas também para os moradores.

Por Flavio Cirilo

4 mins de leitura

em 02 de ago de 2024, às 11h48

Foto: Divulgação | Mútua -ES
Foto: Divulgação | Mútua -ES

Manter um condomínio em bom estado de funcionamento pode representar um desafio para síndicos e administradores de condomínios. Mas, conforme explica Filipe Machado, sócio da Filipe Machado Consultoria Estratégica de Engenharia, muitas vezes, transtornos com obras e reparos inesperados e com alto custo,  se fazem presente no dia a dia dos condomínios por falta de um plano de manutenção preventiva.

“Um PLano de Manuenteção preventiva,  inclui inspeções regulares, reparos preventivos e ajustes necessários para evitar problemas futuros. Desde 1999, a norma NBR 5674 orienta a gestão da manutenção, recomendando a criação de planos de manutenção para prolongar a vida útil das edificações dos equipamentos e garantir a segurança”, explica o especialista.

A falta de manutenção preventiva pode trazer sérias consequências não só para quem administra, mas também para os moradores.

Entre os principais problemas destacam-se o aumento dos custos de reparos, redução da vida útil dos equipamentos, riscos à segurança, perda de garantias e desvalorização do imóvel.

O que é um plano de manutenção preventiva?

Um plano de manutenção preventiva é um conjunto de ações e procedimentos planejados para manter as instalações e equipamentos de um edifício em bom estado de funcionamento. Nesse contexto, deve-se seguir as recomendações do manual de manutenção, como a NBR 14037 de 2011, para manter as garantias legais e evitar surpresas indesejadas.  

Um bom plano de manutenção preventiva varia de acordo com cada condomínio, mas de acordo com o especialista, de maneira geral deve incluir as seguintes áreas:  

1. Estrutura e Fachada: Inspeções para detectar e reparar infiltrações, trincas e outros danos.

2. Sistemas Elétricos e Hidráulicos: Verificação de fiação, disjuntores, bombas e encanamentos para evitar falhas.

3. Áreas Comuns: Manutenção de elevadores, sistemas de iluminação, piscinas e áreas de lazer.

4. Sistemas de Segurança: Verificação de câmeras de segurança, alarmes e sistemas de combate a incêndio.

5. Jardinagem e Paisagismo: Cuidados com jardins e áreas verdes para manter o aspecto estético do condomínio.

Frequência da manutenção preventiva

Filipe Machado ainda recomenda que as inspeções e manutenções sejam feitas anualmente, semestralmente ou conforme a necessidade especificada no manual de manutenção do edifício.

“É importante seguir as recomendações das normas da ABNT, como a NBR 5674 e a NBR 14037, para garantir a conformidade com as exigências legais e de segurança”, afirma o engenheiro, que tem experiência em apoio a condomínios e construtoras na implementação de planos de manutenção preventiva.

Dicas para economizar com manutenção preventiva em condomínios

Para economizar com manutenção preventiva em prédios e em condomínios, o especialista orienta síndicos e administradores com as seguintes dicas:

1. Contrate uma Empresa Especializada – contratar uma empresa para elaborar e gerenciar o plano de manutenção pode garantir que todas as áreas sejam cobertas adequadamente.

2. Equipe Interna – tenha uma equipe interna treinada para realizar inspeções básicas e manutenções menores, reduzindo a necessidade de serviços externos.

3. Registre e documente tudo – mantenha registros detalhados de todas as atividades de manutenção para monitorar e planejar as necessidades futuras.

4. Faça inspeções regulares – cumprir o cronograma de inspeções ajuda a identificar problemas antes que se tornem sérios.

5. Treinamento e conscientização – eduque os moradores sobre a importância da manutenção e como eles podem ajudar a manter o prédio em boas condições.

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