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Pets

A veloz expansão do lucrativo mercado Pet

Fenômeno nunca antes visto, nos últimos anos os negócios voltados para animais de estimação têm apresentado um crescimento significativo, com a abertura de petshops em diversos bairros da capital paulista, a exemplo da Vila Mariana

Por Redação

3 mins de leitura

em 02 de set de 2024, às 11h01

Mercado que ultrapassou o faturamento de R$ 51 bilhões em 2021 – 25% a mais do que em 2020 – e continua crescendo sem parar, o setor pet vem cada vez mais atraindo clientes, que não poupam recursos para cuidar e mimar seus animais de estimação, principalmente cães e gatos.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), 140 milhões de pets vivem hoje nos lares brasileiros, número que tem levado essa indústria a investir na diversificação de vários serviços.

Neste rol encontram-se banho e tosa, atendimentos veterinários, produtos de beleza, higiene e acessórios (coleiras, roupas, bonés, meias protetoras para as patas), além de creche e hospedagem, serviços de adestramento e dog walker (passeadores) e até planos de saúde e assistência funeral. Tudo igualzinho aos tutores.

Levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) corrobora este cenário, ao revelar que entre 2019 e 2021, o número de trabalhadores formais na área de atividades veterinárias cresceu 46,5%, sendo considerado o melhor desempenho do ranking de emprego do país.

O crescimento do mercado de animais de estimação tem impulsionado também o chamado “pet friendly”, em que estabelecimento como shopping centers, restaurantes, cafés, hotéis, pousadas, padarias e academias liberam a entrada e permanência dos animais no mesmo ambiente que os donos e outras pessoas.

Com um cenário tão positivo, as grandes capitais e médias cidades têm visto surgir novos espaços, como petshops, clínicas veterinárias com exames de média e alta complexidade.

Na capital paulista, por exemplo, é possível enxergar toda esta diversidade, com a disponibilidade de locais que atendem muito bem os clientes de quatro patas e os animais exóticos, tanto nos bairros mais nobres, como Moema, Itaim, Jardim América e Vila Nova Conceição, quanto em regiões de alto poder aquisitivo, como Vila Mariana, Ibirapuera, Vila Madalena e Pinheiros.

Se grandes redes de petshop em São Paulo estão se espalhando pelo estado e pelo país, o mesmo vale para pequenas lojas, muitas das quais com serviços de veterinários, inclusive nas periferias, uma vez que, mesmo as pessoas com menos condições financeiras, também se rendem ao apelo por mimar seus bichinhos, seja com um petisco ou um brinquedinho.

Mais números

De acordo com o Instituto Pet Brasil, somente o segmento de pet food deve representar R$ 26,8 bilhões, ou 53% do faturamento do mercado. A venda de animais de estimação movimenta R$ 5,6 bilhões (11,3% do faturamento), produtos veterinários (R$ 5,3 bilhões, 10,6% do faturamento), serviços gerais (R$ 4,6 bilhões, 9,3% do mercado), serviços veterinários (R$ 4,6 bilhões, 9,4% do mercado) e produtos de higiene e bem-estar animal (R$ 2,7 bilhões, 5,6% do mercado).

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