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Saúde e Bem-estar

Você pode doar seus órgãos em vida, mito ou verdade?

Outro mito é que pessoas com mais recursos financeiros têm prioridade na lista de transplantes.

Por Mariana Eufrasia

2 mins de leitura

em 25 de set de 2024, às 17h43

Foto: Divulgação/Agência Brasil
Foto: Divulgação/Agência Brasil

Segundo o Ministério da Saúde a doação de órgãos em vida é possível. No Brasil, há dois tipos de doadores: o vivo e o falecido. O doador vivo doa um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou até parte dos pulmões.

Por outro lado, o doador falecido contribui com diversos órgãos e tecidos, como rins, coração, pulmões, pâncreas, fígado, intestino, córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, veias e artérias.

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Um mito comum sobre a doação de órgãos é que a família do doador precisa pagar os custos do processo. No entanto, o Brasil opera o maior programa público de transplantes do mundo, e a doação de órgãos não gera qualquer custo ou ganho financeiro. O Sistema Único de Saúde (SUS) cobre todo o procedimento.

Além disso, para doar órgãos, não é obrigatório registrar a decisão em documentos oficiais. É suficiente informar a família de primeiro ou segundo grau sobre o desejo de ser doador. Embora o registro possa reforçar essa vontade, a família dá a palavra final e assina a autorização para a doação.

Outro mito é que pessoas com mais recursos financeiros têm prioridade na lista de transplantes. Na verdade, a lista de espera é única e organizada por estado ou região, sendo monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e administrada pelo Ministério da Saúde. A ordem dos transplantes segue critérios médicos e de urgência, independentemente da classe social.

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