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Saúde e Bem-estar

Coqueluche: número de casos impressionam no Espírito Santo

A grande circulação do vírus em todo o Brasil levou à intensificação das notificações nas últimas semanas.

Por Mariana Eufrasia

3 mins de leitura

em 21 de out de 2024, às 16h40

Foto: Reprodução/ Pixabay
Foto: Reprodução/ Pixabay

A Secretaria da Saúde (Sesa) informou que o Espírito Santo registrou um aumento significativo nos casos suspeitos e confirmados de coqueluche neste ano.

Até a semana epidemiológica, foram notificados 343 casos suspeitos e 46 confirmados. Em contraste, no mesmo período de 2023, os números eram significativamente menores, com apenas 33 notificações suspeitas e cinco confirmações.

Leia também: Coqueluche: saiba quais são os sintomas e como se prevenir

Apesar do aumento, o Estado não registrou nenhum óbito pela doença. Além disso, segundo a Sesa, o crescimento nas notificações está relacionado ao alerta emitido pelo Ministério da Saúde. A grande circulação do vírus em todo o Brasil levou à intensificação das notificações nas últimas semanas.

A vacinação durante a gestação é, portanto, uma das principais formas de proteger os bebês contra a coqueluche. Nesse contexto, os profissionais de saúde devem aplicar a dose da vacina dTpa, que previne contra difteria, tétano e coqueluche, preferencialmente a partir da 20ª semana de gravidez.

Além disso, em casos específicos, os profissionais de saúde podem administrar a vacina até 45 dias após o nascimento.

As crianças recebem a vacina pentavalente aos dois, quatro e seis meses de vida, e a DTP reforça a proteção aos 15 meses e quatro anos de idade. Além disso, a vacina dTpa está disponível para trabalhadores da saúde e profissionais que atuam em berçários e creches.

Principais Sintomas da Coqueluche

1. Fase Inicial (Fase Catarral)

  • Sintomas leves semelhantes a resfriados comuns:
  • Febre baixa
  • Mal-estar geral
  • Coriza
  • Tosse seca
  • Progressão: A tosse se intensifica e se torna mais frequente, evoluindo para crises graves.

2. Fase de Tosse Intensa (Fase Paroxística)

  • Características:
  • Geralmente afebril ou com febre baixa
  • Possíveis picos de febre ao longo do dia
  • Sintomas:
  • Tosse muito forte e incontrolável
  • Crises súbitas de tosse, podendo causar vômitos
  • Dificuldade para inspirar, resultando em:
    • Congestão facial (rosto vermelho)
    • Cianose (rosto azulado)
    • Som agudo ao inspirar (guincho)
  • Duração: Essa fase pode durar de duas a seis semanas.

3. Fase de Recuperação (Convalescença)

  • Evolução:
  • Diminuição da tosse em frequência e intensidade
  • Persistência da tosse por duas a seis semanas ou até três meses
  • Consideração: Infecções respiratórias adicionais podem causar um retorno temporário da tosse intensa.

4. Sintomas Graves em Bebês

  • Atenção especial para bebês menores de 6 meses, que são mais propensos a formas graves da doença:
  • Crises de tosse
  • Dificuldade para respirar
  • Sudoreses
  • Vômitos
  • Apneia
  • Parada respiratória
  • Convulsões
  • Desidratação
  • Cuidado adequado: Hospitalização, isolamento, vigilância constante e procedimentos especializados.

5. Complicações da Coqueluche

  • Possíveis complicações:
  • Infecções de ouvido
  • Pneumonia
  • Parada respiratória
  • Desidratação
  • Convulsões
  • Lesão cerebral
  • Em casos graves, morte.

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