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Saúde e Bem-estar

Obesidade infantil: o que o cérebro explica sobre o problema?

O cérebro está fortemente envolvido no surgimento e evolução da obesidade, afirma o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Por Redação

2 mins de leitura

em 04 de nov de 2024, às 16h33

Foto ilustrativa
Foto ilustrativa


A obesidade tem se tornado cada vez mais um dos maiores problemas de saúde de todo o mundo, segundo dados do The Lancet, atualmente 1 bilhão de pessoas em todo o mundo são consideradas obesas.

No entanto, esse problema que já era preocupante ganha proporções ainda maiores quando passa a atingir também crianças, a chamada Obesidade Infantil.

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De acordo com o  relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, até 2022 mais de 340 mil crianças entre 5 e 10 anos foram diagnosticadas com obesidade no Brasil.

O cérebro e a obesidade infantil

De acordo com um novo estudo publicado pela revista científica Boaciência pelo Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela e pela médica com pós graduação em nutrologia, Dra. Patrícia Santiago, a interação comportamental entre neurociências e atributos genéticos é fundamental no processo.

“Os neurotransmissores influenciam a fome e a saciedade, o que afeta o peso e o risco de obesidade”.

“Dopamina e serotonina, por exemplo, estão ligadas ao controle do apetite e quando esses neurotransmissores se desequilibram, como no caso de problemas emocionais, podem dificultar o controle da alimentação. Mas a genética também influencia a obesidade, afetando o metabolismo, o armazenamento de gordura e o controle da fome”.

“Alguns genes aumentam a propensão ao ganho de peso, especialmente com alimentos calóricos, um risco principalmente em famílias com muitos casos de obesidade”, explica Dr. Fabiano de Abreu.

A prevenção da obesidade

1 – Incluir a prática regular de atividade física na rotina;

2 – Ter uma alimentação equilibrada priorizando alimentos naturais;

3 – Ter um sono de qualidade;

4 – Ter atenção ao histórico familiar de obesidade;

5 – Observar o impacto de questões emocionais no apetite e saciedade;

7 – Buscar ajuda de um especialista.

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