Segurança

Homem é condenado a 53 anos de prisão em Domingos Martins

Além de assassinar Tatieli, Vandi tentou matar Tiago Pereira Venâncio, irmão da vítima, que conseguiu proteger a família e sofreu ferimentos graves, que felizmente não faleceu

Por Redação

2 mins de leitura

em 28 de nov de 2024, às 17h20

Foto: Ilustrativa/Pixabay
Foto: Ilustrativa/Pixabay

Vandi Caetano Viana foi condenado a 53 anos de prisão pelo assassinato de Tatiele Pereira Venâncio, e outros crimes cometidos em julho de 2020, em Domingos Martins.

Segundo o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Vandi foi condenado a 53 anos e 7 meses de reclusão, em regime fechado, além de 2 anos, 8 meses e 18 dias de detenção, em regime semiaberto, pelos crimes de feminicídio qualificado, tentativa de homicídio, sequestro e cárcere privado, perigo para a vida ou saúde de outrem, e resistência à ação dos agentes policiais.

O julgamento pelo Tribunal do Júri aconteceu na última terça-feira (26), no Salão do Júri da Comarca de Domingos Martins. Na ocasião, o Promotor de Justiça Evaldo Teixeira sustentou os fatos da denúncia para obter a condenação do réu.

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Relembre o caso

Os crimes ocorreram no dia 11 de julho de 2020. Vandi Caetano Viana estava hospedado na casa do sobrinho, Edivaldo Caetano da Silva, marido de Tatiele, e acreditava que a morte de seu irmão, Joãozinho, aconteceu por culpa de uma irmã de Tatiele.

Na época, o acusado, para vingar a morte do irmão, manteve Tatiele, Edivaldo e os três filhos do casal sob cárcere privado na residência da família, em Domingos Martins. O réu, portando uma faca e ameaçando explodir um botijão de gás, matou Tatieli, à época com 30 anos, com golpes de faca.

Além de assassinar Tatieli, Vandi tentou matar Tiago Pereira Venâncio, irmão da vítima, que conseguiu proteger a família e sofreu ferimentos graves, que felizmente não faleceu. Além disso, Vandi resistiu à prisão, atacando os policiais militares com a faca.

A denúncia também destaca a brutalidade dos crimes, cometidos na frente dos filhos da vítima. Com a decisão do júri, foi determinada a execução imediata da pena em regime fechado. A condenação reforça a atuação e o compromisso do MPES no combate à violência contra a mulher.

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