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Cratera no sol: tempestade solar pode atingir a Terra nesta semana

Vento solar liberado por esse buraco coronal viaja a cerca de 500 quilômetros por segundo e deve atingir a Terra entre 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2025

Por Redação

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em 30 de jan de 2025, às 17h05

Foto: Reprodução/Nasa
Foto: Reprodução/Nasa

A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) recentemente detectou um grande buraco coronal na atmosfera do Sol, com cerca de 800 mil quilômetros de largura, ou seja, 62 vezes o diâmetro da Terra.

Buracos coronais são áreas onde os campos magnéticos solares se abrem, permitindo que o vento solar escape para o espaço. Nessas regiões, o plasma tem temperatura mais baixa, fazendo com que fiquem mais escuras nas imagens capturadas por telescópios ultravioleta.

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O vento solar liberado por esse buraco coronal viaja a cerca de 500 quilômetros por segundo e deve atingir a Terra entre 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2025.

A corrente de partículas provocará uma tempestade geomagnética de nível G1, a mais baixa na escala da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA).

Embora considerada fraca, essa tempestade pode aumentar a intensidade das auroras boreais e austrais, tornando-as mais visíveis em áreas próximas aos polos.

Buracos coronais não são raros, mas o tamanho e a posição deles podem influenciar o clima espacial da Terra. Além de realçar as auroras, tempestades geomagnéticas podem afetar satélites, comunicações por rádio e até causar oscilações nas redes elétricas, especialmente em latitudes mais altas.

Com informações de Nasa

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