
Aos 91 anos, Irmã Maria Joana Otília enfrenta um delicado processo de tratamento oncológico. Devido ao diagnóstico, ela precisou ser recolhida recolhida junto à sua comunidade religiosa.
Atualmente, Irmã Otília se encontra sob acompanhamento especializado, com suporte espiritual, psicológico e toda a atenção da comunidade religiosa à qual pertence.
De acordo com a Diocese de Cachoeiro, o quadro da Irmã Otília inspira atenção redobrada. O câncer exige força, paciência e fé — e, embora Irmã Otília nunca tenha deixado de lado esses pilares, agora é ela quem precisa do cuidado e das orações de todos nós.
Quem é Irmã Otília?
Quem passou pela Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro certamente guarda na memória o semblante sereno e o olhar firme de Irmã Otília. Religiosa das Irmãs da Imaculada Conceição de Castres, dedicou sua vida a servir com amor, principalmente os enfermos.
Natural de Minas Gerais, foi a sétima entre quatorze irmãos. Ingressou na vida religiosa em 1960 e, nove anos depois, professou seus votos perpétuos. Ainda jovem, sua vocação já se manifestava em pequenos gestos: lavava roupas de vizinhos doentes, rezava sozinha e sonhava em cuidar de quem mais precisava.
Atuou em diversas cidades brasileiras, como Colatina, Vitória, Araxá, Governador Valadares e no Rio de Janeiro. Mas foi em Cachoeiro de Itapemirim que firmou sua missão, especialmente junto à Santa Casa, onde esteve presente diariamente por décadas, sem descanso.
Em suas próprias palavras: “Para o doente, não existe folga. Quando eu morrer, eu paro.” Diante do atual momento de fragilidade física, ela mesma faz um único pedido: “Só oração.”
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