Internacional

Terremoto de 5.7 atinge o Chile e acende alerta no governo

O tremor ocorreu por volta das 23h50 (horário local) e, até o momento, não há relatos oficiais de danos materiais ou vítimas.

Por Redação

2 mins de leitura

em 26 de maio de 2025, às 11h27

Foto: Reprodução | EMSC
Foto: Reprodução | EMSC

Autoridades chilenas monitoram com atenção os recentes abalos sísmicos registrados no norte do país. Na noite desta segunda-feira (26), um terremoto de magnitude 5.7 atingiu a região de Tarapacá, de acordo com o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC). O tremor ocorreu por volta das 23h50 (horário local) e, até o momento, não há relatos oficiais de danos materiais ou vítimas.

Pouco antes, a cidade de Antofagasta, também situada no norte do Chile, foi surpreendida por um abalo de menor intensidade, com magnitude de 3.0. Diante da sequência de tremores, o governo chileno reforçou o monitoramento por meio da Oficina Nacional de Emergência do Ministério do Interior (Onemi), que atua na coordenação de respostas rápidas e na prevenção de riscos à população.

Os episódios reacendem o debate sobre a capacidade de resposta do Estado diante de eventos naturais recorrentes no país, que se encontra sobre o Círculo de Fogo do Pacífico — uma das regiões mais suscetíveis a terremotos no mundo. Parlamentares da região norte já articulam pedidos de audiência com o Ministério do Interior e Segurança Pública para discutir investimentos em infraestrutura e atualização dos protocolos de emergência.

No início do mês, as autoridades chilenas já haviam lidado com um terremoto de magnitude 7.5 nas costas sul do país, incidente que também afetou a Argentina. Em Ushuaia, considerada a cidade mais austral do mundo, o governo local chegou a suspender atividades aquáticas e a navegação no Canal de Beagle por três horas, como medida preventiva.

Embora os recentes eventos não tenham causado vítimas, especialistas e políticos alertam para a necessidade de manter os investimentos em tecnologia de detecção sísmica e em ações coordenadas de proteção civil, com foco especial nas áreas costeiras e mais vulneráveis.

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