BRK transforma borra de café em fertilizante orgânico em Cachoeiro
Esses pequenos invertebrados se alimentam dos resíduos orgânicos e os transformam em húmus, um adubo natural de alta qualidade.

Na BRK, em Cachoeiro de Itapemirim, até o resíduo do cafezinho tem destino certo e sustentável. Desde julho do ano passado, a borra de café gerada diariamente na concessionária passou a ser reaproveitada como adubo orgânico no gongolário da empresa, um espaço dedicado a compostagem natural. A iniciativa já destinou cerca de 115 quilos do material ao local, com uma média mensal de 21 quilos.
O gongolário, que funciona na sede da companhia, na Ilha da Luz, foi criado inicialmente para dar uma destinação às folhas das árvores e outros resíduos retirados durante o serviço de varrição, poda e capina da empresa, transformando-os em adubo. A inclusão da borra de café, segundo Paulo Breda, coordenador de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (QSSMA) da BRK, foi feita após a descoberta da existência de diversos nutrientes nesse resíduo.
“A borra daquele café que fazemos diariamente contém potássio, cálcio, fósforo e nitrogênio. São nutrientes parceiros das plantas, podendo ser utilizados nos jardins e hortas dos imóveis ou diretamente nos vasos de plantas. É uma alternativa simples e prática, usando um resíduo presente na nossa rotina diária, e ao mesmo tempo uma ação sustentável e de proteção ao meio ambiente, já que a borra deixa de ser lançada na pia da cozinha e ou no lixo para virar adubo orgânico”, explica Paulo Breda.
Ele explica que o recolhimento do resíduo é feito diariamente pelos profissionais responsáveis pela limpeza das salas, banheiros e cozinhas da BRK. Já a manutenção do gongolário é realizada pelos funcionários da empresa contratada para fazer a limpeza e a manutenção das áreas verdes da concessionária.
Gongolário: compostagem com ajuda da natureza
Com cerca de 16 metros quadrados, o gongolário funciona em uma área arborizada e aberta. O processo utilizado é a gongocompostagem, que tem como protagonistas os decompositores, entre eles os gongolos, conhecidos popularmente como piolhos-de-cobra. Esses pequenos invertebrados se alimentam dos resíduos orgânicos e os transformam em húmus, um adubo natural de alta qualidade.
“O húmus produzido pelos gongolos pode ser aplicado diretamente em mudas e hortas, sem necessidade de mistura com outros materiais. Com isso, conseguimos reduzir em até 70% o volume de resíduos enviados ao aterro sanitário”, destaca Paulo Breda. O adubo gerado é utilizado nas áreas verdes da empresa e pode ser levado para casa pelos funcionários interessados.
A ação reforça o compromisso da BRK com a sustentabilidade e mostra como pequenas atitudes no dia a dia podem gerar grandes impactos ambientais positivos.
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