Neymar: o desperdício em excesso

Em vez de dar esperança ao torcedor, Neymar perde tempo discutindo com ele.

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Foto: Reprodução | Rede Social

Que brasileiro, que ama futebol, não ficou, minimamente empolgado quando o, até então, menino Ney surgiu, aos 17 anos no Santos Futebol Clube?

O garoto parecia predestinado a ser aquele nos levaria de volta ao topo do mundo do futebol. Cria da base do rei Pelé, dotado de um futebol absurdamente envolvente e uma habilidade rara, Neymar Jr. fez o brasileiro sonhar.

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Dezesseis anos depois, este mesmo Neymar, agora, com 33 anos, discute com o próprio torcedor ao fim de mais uma partida péssima e uma dolorosa derrota que pesa os ombros do Santos na zona do rebaixamento.

No retrovisor de uma carreira até bem sucedida é possível ver que, aquele menino que fez o Brasil sonhar, talvez, tenha ficado no passado.

Isso porque, com os mesmos 33 anos, Messi tinha 29 gols e 13 assistências, foi eleito o melhor jogador das cinco principais ligas europeias. Além disso, o argentino estava a um ano de conquistar seu maior título: a Copa do Mundo.

Já Cristiano Ronaldo, depois de uma carreira absolutamente vitoriosa no Real Madrid, migrava para Juventus e se preparava para conquistar mais um importante título pela seleção portuguesa: a Nations League.

Excesso de desculpas, falta de efetividade

Contudo, Neymar, com a mesma idade, em 17 jogos, tem quatro gols e três assistências e tem a difícil missão de tirar o Santos, time para qual voltou com a promessa de recomeço – tanto para o clube, quanto para o jogador –, do perigo de um novo rebaixamento.

Porém, em vez de dar esperança ao torcedor, Neymar perde tempo discutindo com ele. Com o torcedor que somente deseja ver seu clube de coração lutando por títulos, por dias melhores. Que deseja ver o time, multicampeão, celeiro do maior jogador de todos os tempos, de volta ao seu devido lugar: a elite.

A verdade é que o menino, o príncipe da Vila, que surgiu como uma estrela cadente, pronta a realizar o desejo do brasileiro, amante de futebol, se tornou um homem que frustra as expectativas. Embora ainda seja um dos jogadores mais diferenciados, Neymar, infelizmente, periga se tornar apenas comum e esquecível.

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Dayanne Farias
Dayanne Farias

Formada em Licenciatura Letras Português/Literatura. Experiência com assessoria pública e gestão administrativa. Atua na parte esportiva do Aqui Notícias e é cooperadora do podcast esportivo: Linha de Fundo, apresentado toda segunda, quarta e sexta.

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