
Pacientes da Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí receberam, em julho, mais 17 mudas de ipê por meio do projeto “Filtrando (H) Emoções”. A iniciativa, que acontece mensalmente desde abril, já soma 62 mudas plantadas.
O projeto é fruto da parceria entre a Comissão de Humanização da unidade hospitalar e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A proposta alia o cuidado com a saúde emocional de pacientes renais ao incentivo à arborização da cidade.
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Lançado no dia 14 de abril, o projeto teve início com o plantio simbólico de um ipê-roxo na Praça do Meio Ambiente. Desde então, pacientes em tratamento de hemodiálise que fazem aniversário no mês recebem uma muda e um cobertor como gesto de acolhimento.
Em junho, 45 mudas foram distribuídas. Com as 17 entregues em julho, o número total chegou a 62. As árvores foram plantadas nas casas dos pacientes ou em áreas destinadas ao reflorestamento urbano.
Segundo uma representante da Comissão de Humanização, cada muda simboliza mais do que uma árvore. “Ela representa vida, continuidade e esperança. É uma forma de mostrar ao paciente que ele é visto, lembrado, importante”, disse.
O nome “Filtrando (H) Emoções” faz referência à hemodiálise — processo que filtra o sangue — e destaca a importância do cuidado emocional. O plantio dos ipês reforça a conexão entre bem-estar físico e natureza.
A Secretaria de Meio Ambiente também destacou o caráter simbólico da ação. “As árvores convidam à contemplação. Quando veem a muda crescer, os pacientes se sentem mais fortes para continuar”, afirmou a equipe.
Balanço parcial do projeto
Mês | Mudas entregues | Observações |
---|---|---|
Abril | 1 | Plantio simbólico de lançamento |
Junho | 45 | Entrega aos pacientes renais |
Julho | 17 | Entrega aos aniversariantes |
Total | 62 | Projeto segue em execução mensal |
A iniciativa continuará nos próximos meses. A meta é manter a entrega das mudas aos aniversariantes da hemodiálise e ampliar o impacto positivo na arborização urbana.
Além do efeito ambiental, o projeto tem se consolidado como referência em humanização no atendimento a pacientes crônicos. Com simplicidade e afeto, transforma o cuidado em um gesto de pertencimento.












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