Segurança

Polícia Civil conclui inquérito e prende suspeito de matar mulher na Serra

O laudo pericial apontou traumatismo causado por objeto pérfuro-contundente, possivelmente madeira com pregos ou metal, encontrado no galpão

Mulher é presa na Serra
Foto: Divulgação/PCES

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) concluiu o inquérito sobre o assassinato de Ivannilda Araujo dos Reis, de 51 anos, ocorrido em 5 de janeiro no bairro Laranjeiras Velha, na Serra. O corpo foi encontrado dentro de um galpão abandonado.

Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aqui

Durante as investigações, a Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) identificou um homem de 27 anos como principal suspeito. Ele foi preso em 4 de julho, no bairro Jardim Limoeiro, também na Serra. A conclusão do caso foi apresentada nesta quarta-feira (13), na Chefatura de Polícia Civil.

Leia também: Homem é flagrado com drogas durante operação da Polícia Militar em Cachoeiro

Segundo o delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda, a prisão reforça o compromisso da corporação em esclarecer crimes e prevenir novas ocorrências. “Quando conseguimos identificar e prender o autor, passamos uma mensagem clara para a sociedade e potenciais criminosos: quem comete homicídio será identificado e preso”, disse.

A chefe da DHPM, delegada Raffaella Aguiar, afirmou que o caso começou com poucos elementos. No local, a polícia encontrou apenas o corpo da vítima, conhecida por ser dependente química, e relatos de que usava o galpão para consumo de drogas. Não havia testemunhas nem indícios claros de autoria.

Imagens de uma câmera de segurança foram decisivas para a investigação. Elas mostraram um homem alto, de compleição física forte, carregando um colchão para dentro do galpão minutos antes de Ivannilda entrar no local. Pouco depois, ele saiu sem o objeto.

Testemunhas apontaram o mesmo nome para o suspeito, que vivia em situação de rua. Dias antes do crime, a vítima o havia acusado de furtar objetos de sua casa. Preso, ele negou envolvimento e tentou culpar outra pessoa, versão descartada pela polícia.

A motivação não foi totalmente esclarecida. A polícia trabalha com duas hipóteses: um desentendimento durante o uso de drogas ou discussão por causa do furto anterior. No dia do crime, Ivannilda estava abalada com a prisão do filho e saiu de casa durante a madrugada, acompanhada do sobrinho, que retornou antes.

O laudo pericial apontou traumatismo causado por objeto pérfuro-contundente, possivelmente madeira com pregos ou metal, encontrado no galpão. Havia perfurações no corpo, mas não provocadas por arma de fogo.

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) já ofereceu denúncia contra o suspeito, que segue preso.

Estudante de jornalismo pela Unidade Estácio, atua na parte de segurança do portal AQUINOTICIAS.COM. Apaixonada pela área, trabalhou pela primeira vez como estagiária de jornalista aos 18 anos e nunca mais cogitou outro caminho.