Nacional

Qual o segredo? Homem demitido antes de explosão já sobreviveu a outro acidente grave

Carlos Evandro escapou da explosão na Enaex e relembra acidente de 1993, quando foi o único sobrevivente entre amigos na Rodovia dos Minérios.

Redação Redação

Foto: por Reprodução RPC

Carlos Evandro Teixeira, de 53 anos, escapou de duas tragédias que marcaram a Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ele havia sido demitido da Enaex Brasil um dia antes da explosão que matou nove pessoas em Quatro Barras, na última terça-feira (12).

A notícia do acidente fez com que Carlos revivesse outra lembrança dolorosa: em 1993, ainda jovem, sobreviveu a um grave acidente que terminou em quatro mortes na Rodovia dos Minérios, em Rio Branco do Sul.

“É uma mistura de sentimentos. Primeiro dá uma tristeza, você fica gelado; depois, o calor de saber que Deus salvou minha vida. Eu lamentei muito pela vida dos meus amigos naquela época, como aconteceu agora”, relatou em entrevista.

O acidente de 1993: único sobrevivente entre amigos

No dia 10 de abril de 1993, Carlos passava a tarde na casa de um tio, quando aceitou carona de amigos para voltar para casa. O que parecia uma viagem comum terminou em tragédia.

Durante o trajeto, o carro derrapou em um trecho da PR-092, invadiu a pista contrária e bateu de frente com outro veículo, que transportava seis passageiros. O impacto foi devastador.

Vítimas do acidente na Rodovia dos Minérios:

  • Os dois motoristas morreram no local.
  • Dois amigos que estavam no mesmo carro de Carlos também não resistiram.
  • Do outro veículo, ocupantes ficaram gravemente feridos.

Carlos, único sobrevivente do carro, sofreu traumatismo craniano e ficou internado por 17 dias. Ao receber alta, ainda carregava não apenas as cicatrizes físicas, mas o peso emocional de ter perdido amigos próximos em um instante.

Rotina de fé dentro da Enaex Brasil

Anos mais tarde, já empregado na Enaex Brasil, Carlos ocupava o cargo de líder de manutenção. Ele lembra que a segurança e a espiritualidade caminhavam juntas na rotina da fábrica.

Segundo ele, antes de cada turno, os trabalhadores participavam de um Diálogo Diário de Segurança (DDS), que durava de 10 a 15 minutos. Em seguida, havia sempre uma oração.

Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui

Assuntos:

Nacional