Seca encarece café, chuva derruba preço. E o produtor paga a conta
Para pequenos e médios produtores, o cenário é ainda mais difícil, já que o custo de produção muitas vezes supera a remuneração obtida na comercialização
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“A situação do produtor de café, principalmente o pequeno, é cruel. Na semana passada, a seca no Brasil e em outras regiões produtoras fez o preço disparar, porque há risco real de faltar café. Estamos no período da florada, e se não chover, essa flor que viraria fruto simplesmente não vinga. Agora, com a previsão de chuvas nas principais áreas produtoras, o preço despencou. O problema é que o produtor sempre sai perdendo: se falta chuva, não tem café para vender; se chove, até há café, mas a cotação cai tanto que, muitas vezes, não cobre nem os custos da produção.”
As palavras da barista e empresária Isabela Raposeiras, referência no setor de cafés especiais, mostra que a oscilação dos preços evidencia a dependência do clima no setor e coloca os cafeicultores diante de um dilema: períodos de seca reduzem a produção, mas elevam os preços, enquanto a regularização das chuvas assegura a oferta, mas pressiona a rentabilidade. Para pequenos e médios produtores, o cenário é ainda mais difícil, já que o custo de produção muitas vezes supera a remuneração obtida na comercialização.
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