Cidades

Alunos de Brejetuba aprendem sobre cultura africana e indígena em visita pedagógica

A ação fez parte do projeto ProERER e Patrimônio: Cultura e descobertas em movimento, que tem como objetivo promover o respeito e a valorização da diversidade étnico-racial.

Redação Redação

cultura africana e indígena
Foto: Divulgação

Alunos da escola Álvaro Castelo, localizada em Brejetuba participaram de uma visita pedagógica a três importantes espaços culturais do Espírito Santo: a exposição “Línguas Africanas que fazem o Brasil”, no Palácio Anchieta; a mostra “Arte Africana: Máscaras e Esculturas”, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes); e as tradicionais Paneleiras de Goiabeiras.

A ação fez parte do projeto ProERER e Patrimônio: Cultura e descobertas em movimento, que tem como objetivo promover o respeito e a valorização da diversidade étnico-racial, reconhecendo a contribuição de diferentes povos para a formação da sociedade brasileira e combatendo o racismo e as desigualdades.

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Durante as visitas, os estudantes tiveram contato com obras que retratam a estética, os rituais e a história de povos africanos. No encontro com as paneleiras, puderam acompanhar o passo a passo da produção artesanal de panelas de barro, fortalecendo a compreensão sobre a influência da cultura indígena e africana na identidade cultural brasileira.

De acordo com a professora de Arte e responsável pela atividade, Maria Aparecida da Silva Oliveira, a experiência foi enriquecedora: “Foi muito gratificante proporcionar esse momento para os estudantes, uma experiência única e de muito aprendizado. Estou muito feliz em contribuir para a formação integral de nossos alunos.”

Para os estudantes, a atividade também foi marcante. Vitor Manoel Cunha Araújo, da 1ª série do curso Técnico em Administração, destacou:

“Nossas raízes africanas vão ficar marcadas por onde passarmos. A história vai continuar e as futuras gerações vão ver. Ser negro não é só ter pele escura ou cabelos crespos, é uma linhagem, uma história. Para mim, ser negro é a melhor coisa do mundo, é algo que está no sangue.”

Segundo a equipe escolar, o diferencial da ação foi possibilitar experiências práticas que estimulam a observação, a reflexão crítica e a socialização, aproximando os estudantes de manifestações culturais muitas vezes distantes de sua realidade e fortalecendo o processo de ensino-aprendizagem.

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