Willian Shakespeare, dramaturgo, escritor e poeta Inglês viveu entre 1564 a 1616 e disse:

“Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são”.

Falar da inocência e da maldade no sentido mais puro é uma necessidade nos dias atuais, onde palavras são artifícios de desunião e que são ordinariamente transformadas em sentimentos, emoções e atitudes.

A inocência caracteriza-se pela ausência do mal ou o desconhecimento da maldade, refere-se ao que é puro.

A inocência permite que a ingenuidade se manifeste na sua mais singela pureza.

A sabedoria da inocência faz com que as atitudes sejam protegidas pelo manto da simplicidade do pensamento.

Ao longo da vida, as coisas do mundo vão nos ensinando a sermos maduros, resistentes e intolerantes, as vezes severos senhores da razão, construindo verdades próprias e intocáveis.

A grande sabedoria está em equilibrar nossos pensamentos e consequentemente nossas atitudes, que serão baseadas nas nossas convicções e no nosso imaginário pessoal.

Seja inocente o suficiente para se tornar sábio nos seus julgamentos, então a sabedoria será sua fiel companheira ao longo da sua maturidade.

A maturidade não pode ser um obstáculo para a inocência se não perderemos a essencialidade, que é a ausência da maldade aliada a paz de espírito permanente.

Se desejamos um mundo melhor para todos, devemos nos prover de maturidade suficientemente capaz de manter a pureza e a inocência da infância.

Pense mais e melhor, fale menos, perdoe primeiro a si depois aos outros, julgue menos, ajude mais, por fim ame mais e odeie menos.

Cultive em seu coração sentimentos de amor ao próximo, compaixão com a dor alheia, serenidade nas decisões e assertividade nas atitudes.

“O valor da inocência não está na inocência em si, mas na bondade das atitudes.”

Fernando Rangel Pereira
Psicólogo com foco em Neuropsicologia Clínica.