Conselho de finanças que ninguém quer ouvir
Sempre que digo que gosto de economia ou que minha área de pesquisa na academia é finanças, começam a pipocar perguntas do tipo

Por Rafael Altoé Frossard
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiSempre que digo que gosto de economia ou que minha área de pesquisa na academia é finanças, começam a pipocar perguntas do tipo: “como faço para economizar dinheiro” ou “como financiar X coisa com os menores juros possíveis?”. Confesso que as pessoas que trabalham nessa área já estão cansadas de ouvir a mesma coisa.
Salvo o caso das pessoas que têm uma renda baixa, beirando à miséria, economizar dinheiro é uma escolha diretamente ligada ao modo com qual você vive sua vida. Alguns não aceitam abaixar o padrão de vida ou querem viver ao máximo, pois “só se vive uma vez”. Se esse for o seu caso, não existe mágica: seja humilde e pare torrar seu dinheiro desnecessariamente.
Também não existe mágica sobre financiamento. Os juros sempre jogam contra o cidadão, afinal, a instituição financeira não é boazinha: você compra um apartamento, que será seu caso honre todas as parcelas, e cinco apartamentos para o banco. Nenhuma continha, incluindo um possível período morando de aluguel, muda o fato de que financiar algo é arriscado e coloca o consumidor em desvantagem.
99% dos problemas financeiros são solucionáveis com bom senso e austeridade. As pessoas saudáveis financeiramente têm comportamentos e hábitos que a fazem ser assim, cabe a você identificar essas nuances e tomar atitudes mais responsáveis. Talvez, seu carro seminovo não seja tão ruim comparado ao novo lançamento da marca X.
**Rafael Altoé Frossard é Doutorando em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e professor do Centro Universitário São Camilo – ES
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM
