DOENTE, EU?!?!
Uma história fictícia com diálogos irônicos sobre a descoberta do filho. Leia sobre preconceito, aceitação e amor incondicional.
2 mins de leitura
em 20 de set de 2024, às 15h59
Por Ricardo Lemos
Atenção!
Avisando antes, porque disclaimer no rodapé é uma temeridade imensa. Pouca gente lê até o final.
O diálogo reproduzido abaixo é totalmente fictício, retratando personagens, nomes e situações inventados.
A rigor, trata-se, portanto, de um diálogo produzido.
Contém ironia…
Um casal longevo, pacato e normal, sentados na sala após o jantar, folheando um jornal, zapeando a esmo na tv (se fossem smartphones à mão, essa história provavelmente terminaria aqui).
Alberto e Zuleide.
Alberto Júnior acabou de comunicar que é gay.
Longo silêncio…
ELA: O que foi, Alberto?! Desembucha…
ELE: O Júnior…
ELA: O que tem o Júnior?!
ELE: Nada contra, pelo amor de Deus!…
Mas, sei lá…
Imaginar meu filho “tendo relações” com ouros caras…
Não entra na minha cabeça…
ELA: Pois a Marina é hétero, casada…
Por acaso você fica imaginando sua filha transado com o Robertinho, Alberto?!?!
Hein?!
ELE: Claro que não, Zuleide!!!
Cruz credo!
Eu lá sou algum doente?
ELA: Então, Alberto!…
ELE: Então o quê, Zuleide?…
ELA: Vai tomar no cu, Alberto!…
** Ricardo Lemos é escritor, poeta, músico, compositor; especialista em generalidades, ativista da causa animal e humana e atua há 30 anos no comércio exterior de rochas ornamentais.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM
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