Eleições: “Não médico” entra na disputa para tirar Itapemirim da UTI
Diante das más gestões, já tem gente até articulando campanha para não eleger mais médicos como prefeito da cidade
2 mins de leitura
em 13 de jun de 2023, às 16h39
Por: Flavio Cirilo
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Apesar de já ter tido três médicos como prefeito, a cidade de Itapemirim continua na UTI, pelo menos é o que diz parte da população. E, ao que tudo indica, os médicos Dr. Thiago e, atualmente, Dr. Antônio não conseguiram diagnosticar os reais problemas do município.
Diante das más gestões, já tem gente até articulando campanha para não eleger mais médicos como prefeito em Itapemirim.
“Precisamos de uma gestão que pense no município a curto, médio e longo prazo. O planejamento de um município não pode ser de quatro em quatro anos. Hoje o município não consegue atender com o básico, ou seja, com os serviços essenciais”, denuncia o vereador e presidente da Câmara Municipal, Paulo Toledo (PSDB).
Pré-candidato “não médico”
Aproveitando esse contexto, Toledo, que não é médico, segue ganhando musculatura para uma candidatura como prefeito da cidade em 2024.
Em seu terceiro mandato como vereador, ele já comandou a Casa Legislativa por duas vezes e quer usar esse know how para conquistar apoio de partidos e lideranças políticas locais.
“O meu partido segue independente do governo municipal. Após elegermos a nova Mesa Diretora, com a maioria dos vereadores, iniciamos juntos o projeto de pré-candidatura a prefeito aqui em Itapemirim e a conversa está avançada com os colegas vereadores”, afirmou.
Paulo Toledo é formado em Análise e Desenvolvimento de Sistema, pela São Camilo, e pós-graduado em Gestão em Agronegócio, pela UFES.
Urgência e Emergência
Mesmo não sendo médico, o próximo prefeito de Itapemirim terá que saber lidar e resolver as urgências e emergências do município. Uma delas é desenvolver políticas públicas voltadas para o aumento de emprego e renda para não viver só dependendo dos royalties do petróleo.
“Precisamos nos planejar para os momentos de crise financeira. As arrecadações oriundas dos royalties do petróleo são voláteis, não têm uma regularidade, e os serviços essenciais na área da saúde, educação e segurança pública precisam ser constantes, mas para isso sei que o gestor precisa estar preparado”, afirmou Paulo Toledo.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM
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