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Flavia Mendonça: cantora capixaba que já cantou com Ivete Sangalo dá dicas de carreira

Baiana de nascimento, mas capixaba de coração, a cantora é atriz, apresentadora e empresária da própria carreira. Flavia Mendonça se apresentou para os cachoeirenses, no Gordinho Bar, no último sábado (6) e, conversou com a coluna sobre a sua história com Cachoeiro de Itapemirim, música e empreendedorismo. “Pé no chão, estude, se prepare, pesquise, observe […]

3 mins de leitura

em 11 de maio de 2023, às 10h32

Baiana de nascimento, mas capixaba de coração, a cantora é atriz, apresentadora e empresária da própria carreira. Flavia Mendonça se apresentou para os cachoeirenses, no Gordinho Bar, no último sábado (6) e, conversou com a coluna sobre a sua história com Cachoeiro de Itapemirim, música e empreendedorismo.

“Pé no chão, estude, se prepare, pesquise, observe trabalhos também de outros artistas que você admira e responsabilidade”, comenta.

Confira o bate papo completo!

Reginaldo Miranda: Você que já esteve em Cachoeiro abrindo o show de Ivete Sangalo em 2010 e hoje retornando à Capital Secreta. Qual a sensação de estar na terra de Roberto Carlos?

Flavia Mendonça: Ah meu Deus, você disse aí dois ídolos meus, Ivete e Roberto. Não me lembrava de que fazia tanto tempo esse show de Ivete. Para mim realmente foi histórico, foi marcante. Porque, inclusive, acho que ela atrasou o voo dela. Foi um show longo de trio elétrico rodando, foi muito legal. A energia foi muita massa. Realmente foi inesquecível. Não consigo lembrar, assim, preciso qual foi à última vez que fui. Tenho momentos muito especiais com o Cachoeiro e como falei, o público sempre me recebeu muito bem, com muito carinho.

RM: Você chegou a ter um projeto com o sertanejo, mesmo sendo uma cantora que leva o Axé. Como foi?

FM: É, na verdade antes de lançar minha carreira solo mesmo, já tinha passeado também pelas outras bandas, né! De Axé comecei cantando aqui no estado na “Banda Mukeka”, mas depois também já fui para o “Terra Samba”, já dei uma passadinha ali com o Carlinhos Brown. Eu estava em Salvador, voltei para o Rio. Para o Espírito Santo, um convite do Dallas Company. Então tive aquela fase: seis anos cantando country e sertanejo. Uma pitadinha de sertanejo. Mas, sou baiana, sinto que o axé veio no som, que amo. Sempre no show que tem aquelas músicas estouradas, que estão tocando, que sempre procuro colocar. Claro que de acordo com o perfil do evento, quando cabe.

RM: Você é uma mulher, mãe e artista. Você se considera uma mulher empreendedora?

FM: Queria ter mais tempo para me dedicar mais ao empreendedorismo. Hoje me vejo muito como mãe, cantora sempre, mas estou também muito nessa função, com dois filhos pequenos ainda, que solicitam um bocadinho mais. Também sou empresária de mim mesma. Tenho também outro negócio de moda fitness. Sou uma mulher empreendedora. Ser empresária da sua própria carreira não é fácil, ser “autônoma’’ já é difícil, e ter que gerir tudo isso, pede muita responsabilidade, dedicação e esforço.

RM: O que você falaria para uma mulher capixaba, que está começando como cantora?

FM: Acima de tudo, a pessoa tem muito pé no chão. Estude, se prepare, pesquise, observe os trabalhos de outros artistas que você admira. Como falei, sempre com o pé no chão, com comprometimento, e responsabilidade com as coisas que você assume e que você se propõe a fazer. Cuide bem do outro, saiba da sua equipe, do seu fã, do seu contratante. Apresente um bom trabalho e sua verdade acima de tudo.

Reginaldo Miranda e cachoeirense, jornalista, formado em Marketing com eixo em Gestão de Negócios e atua na área Assessoria em Comunicação.

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM

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