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O tamanho de Casagrande após o 1º turno das eleições 2024

O governo que se mostrou municipalista, investindo diretamente nos municípios, tem buscado se aproximar cada vez mais dos cidadãos capixabas, com investimentos que estão mudando a "cara" das cidades.

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em 16 de out de 2024, às 14h35

Foto: Hélio Filho/Secom
Foto: Hélio Filho/Secom

Com o fim do 1º turno das eleições 2024, que ocorreu no último dia 6 de outubro, e com a expectativa do 2º turno em uma única cidade do Estado, Serra, na Grande Vitória, que irá ocorrer no domingo, dia 27 de outubro, já é possível ver a proporção alcançada pelo governo Renato Casagrande (PSB).

O governo que se mostrou municipalista, investindo diretamente nos municípios, tem buscado se aproximar cada vez mais dos cidadãos capixabas, com investimentos que estão mudando a “cara” das cidades.

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Em quase todos os municípios em que o socialista expressou seu apoio incondicional ao candidato que estava disputando o pleito na majoritária, o mesmo foi eleito. Neste aspecto, os candidatos a prefeito que estiveram colocando o nome à disposição para serem eleitos ou reeleitos, seja pela sigla do PSB ou outro partido aliado, “surfaram na onda do Casão” com grandes investimentos em seus respectivos municípios.

Verdade seja dita, se não fosse a imagem e atuação direta de Renato Casagrande em cenários políticos locais, dificilmente alguns candidatos seriam eleitos ou reeleitos.

No contraponto

Mas como nem tudo são flores, alguns postulantes ao cargo do Executivo, até tiveram o apoio da sigla do PSB e de outras aliadas, e até mesmo da persona do governador, mas foi pífia a votação de alguns agentes políticos, e isso deveria ser uma autoavaliação sobre a atuação desses candidatos em seus municípios. O que saiu de errado? Por quais motivos, em redutos importantes como Cachoeiro e outros, os candidatos apoiados diretamente por Renato não conseguiram pelo menos um vislumbre mediano? Está na hora de repensar!

Na linha de frente

Para evitar mais uma derrota em um importantíssimo colégio eleitoral, o município de Serra, na Grande Vitória, Renato desembarcou na campanha apoiada por seu aliado político de longas datas, Sérgio Vidigal (PDT).

O candidato do PDT, Weverson Meireles, ex-presidente da sigla e ex-secretário de Turismo de Casagrande, foi convocado no meio do ano passado para reforçar o time do atual prefeito, Sérgio Vidigal, já com a meta de ser o seu sucessor no Executivo.

Após grandes atropelos, somente a entrada de Casagrande diretamente na linha de frente da eleição no maior colégio eleitoral do Estado, Weverson conseguiu chegar no segundo turno, e se mostrou na frente de seu oponente, Pablo Muribeca (Republicanos).

Partido do governador

O PSB fez prefeitos em 22 municípios do Estado, todos em municípios do interior. No maior reduto eleitoral, as cidades que compõe a Grande Vitória somente foram coadjuvantes. O partido também elegeu 14 vice-prefeitos e uma vice-prefeita. Além disso, foram eleitos 119 vereadores e 19 vereadoras.

Cenário cauteloso

Neste cenário, Casagrande se mostra mais uma vez que é maior que sua sigla partidária e que possui articulação além do partidarismo. Com isso, quem sai ganhando é o capixaba. Contudo, as antenas dos socialistas e do palácio devem ficar “bem ligadas”, afinal de contas, a maioria das prefeituras do grande reduto eleitoral do Estado, até agora, e do interior, foram compostas por prefeitos considerados de direita ou de centro-direita.

2026 reserva grandes emoções…

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