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“Pisando em ovos”: atual cenário político no Estado é de cautela

Se for basear o pleito eleitoral na Serra como um cenário futuro das eleições de 2026, já saberemos quem andará junto.

3 mins de leitura

em 04 de nov de 2024, às 11h45

Foto: Reprodução | Linkedin | Olívia Bulla
Foto: Reprodução | Linkedin | Olívia Bulla

Com o final do segundo turno das eleições de 2024, onde se consagrou Weverson Meireles (PDT) como prefeito eleito na Serra, única cidade do Espírito Santo a ter segundo turno, já podemos ver o cenário político de 2026.

Por mais que o Palácio Anchieta e a Ales evitem adentrar assuntos relacionados à corrida eleitoral futura, alegando que existem prioridades atuais para serem tratadas, inclusive um amplo diálogo sobre o orçamento de quase R$ 30 bilhões para 2025, já é perceptível os movimentos dos bastidores políticos em todo o Estado.

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Em outra oportunidade, já havíamos ressaltado o divisor de águas que seria a eleição entre Weverson Meireles e Pablo Muribeca (Republicanos) ao nível de Estado. E isso ficou claro. Enquanto o governador Renato Casagrande (PSB) vestiu a camisa do sucessor de Vidigal e foi para rua, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (União), abraçou a campanha de Pablo Muribeca e arrastou apoiadores de peso para a campanha do Republicano, inclusive o prefeito reeleito em Vitória, Lorenzo Pasolini (Republicanos).

Quem andará junto?

Se for basear o pleito eleitoral na Serra como um cenário futuro das eleições de 2026, já saberemos quem andará junto. Inclusive, possíveis nomes para o Palácio já são citados nos bastidores. Só não está mais aflorado, pois de ambas as partes, neste momento, é necessário ter cautela no falar e agir. Ainda há vestígios das eleições para ambos os lados, o ano não acabou e política é uma nuvem no céu. Dependendo do vento, ela muda de lugar ou até mesmo desaparece.

Da mesma forma que Renato Casagrande e sua equipe precisam de uma boa articulação com o presidente da Assembleia e os demais deputados para conseguir êxito nas pautas que tramitam na Casa Leis, Marcelo Santos, presidente da Ales, necessita de ser democrático tanto com seus pares quanto com o chefe do Executivo estadual. Afinal de contas, por mais que neste momento seja negado o fato de que ele deseja ser reeleito como presidente da Assembleia, fontes dos bastidores políticos já confirmam esse propósito por parte de Marcelo, e o apoio de Casão é decisivo!

Pisando em ovos

Por isso, até 1° de fevereiro de 2025, quando será realizada a eleição da Mesa diretora da Assembleia, ambos estão “pisando em ovos”. Afinal, conflitos neste momento poderão resultar em desgastes desnecessários e irreparáveis para futuras alianças políticas.

Mais do que nunca, é hora de colocar em prática a arte de fazer política. Unir o máximo possível, acolher a todos e posteriormente, se necessário for, peneirar o joio do trigo, entre ambos os lados.

2026 é logo ali… E não é de mineiro, é capixaba!

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM

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