As canetas emagrecedoras têm ganhado destaque como aliados no emagrecimento, mas ainda geram muitas dúvidas. Apesar de prometerem perda de peso rápida, esses medicamentos não são soluções mágicas. Seu efeito depende de mudanças no estilo de vida, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios. Além disso, apenas profissionais de saúde podem indicar a dose adequada, garantindo segurança e eficácia.

No episódio do podcast Viva Vida, o Dr. André Mattar explica como essas canetas atuam no organismo, imitando hormônios que regulam o apetite e aumentam a saciedade. Ele também destaca que esses medicamentos podem auxiliar no controle da glicose em pessoas com diabetes tipo 2, mas não são indicados para todos. Pacientes com histórico de pancreatite, câncer medular da tireoide ou gastroparesia devem evitar o uso.

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O especialista reforça a importância de estar atento aos efeitos colaterais mais comuns, como náuseas, diarreia, constipação e fadiga. O acompanhamento médico constante permite ajustar doses e minimizar riscos. Além disso, o tratamento deve ser parte de uma abordagem global de saúde, incluindo hábitos saudáveis, reeducação alimentar e suporte psicológico quando necessário.

Separar mitos e verdades sobre as canetas emagrecedoras é essencial para o uso seguro. Elas não viciam, não funcionam sozinhas e exigem prescrição, mas podem trazer benefícios significativos quando integradas a um plano completo de saúde.