Abril azul
Iluminação alusiva ao Autismo marca cartão postal de Vitória
Para chamar à atenção toda a populacao capixaba quanto a importância da conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista, a Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória (Setran) iluminou a ponte da Ilha do Frade (Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto), um dos principais cartões-postais da capital, com a cor azul.
Para chamar à atenção toda a população capixaba, quanto a importância da conscientização sobre o Autismo, a Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória (Setran) iluminou a ponte da Ilha do Frade (Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto), um dos principais cartões-postais da capital, com a cor azul.
A partir desta quarta-feira (5) a fachada do Palácio Municipal, sede da PMV, também receberá a iluminação azul, que poderá ser vista até o dia 30 de abril, mês de referência para lembrar sobre como devemos proceder e acolher pessoas que sofrem do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O transtorno, comumente chamado Autismo, é um conjunto de condições caracterizadas por alteração do comportamento social, da comunicação, da linguagem e por um repertório restrito de interesses e atividades.
Contemplação
Segundo o secretário de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória, Alex Mariano, a expectativa é que a iluminação permaneça desta maneira durante todo o mês e a monitoria será frequente, para garantir a visibilidade necessária à causa.
Vitória tem o compromisso de levar mais dignidade e inclusão aos cidadãos, e, por isso, ações como essa são um convite à reflexão e posicionamento para todos que moram ou passam pela cidade.
“Em datas comemorativas, como o Outubro Rosa, o Maio Amarelo, do Imigrante Italiano e Prevenção ao Câncer, por exemplo, a cor faça referência ao destaque do mês. A ponte está linda e é um convite à contemplação”, destacou Alex.
Sobre o autismo
O autismo, atualmente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição caracterizada por comprometimento na comunicação e interação social, associado a padrões de comportamento restritivos e repetitivos.
Os sinais do TEA começam na primeira infância e persistem na adolescência e vida adulta. A condição acomete cerca de 1 a 2% da população mundial, com maior prevalência no sexo masculino, e as causas são multifatoriais, com grande influência genética, mas também com participação de aspectos ambientais. Algumas outras condições podem acompanhar o TEA, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), depressão, epilepsia e deficiência intelectual, essa com ampla variabilidade.
O tratamento do TEA é baseado em terapias de reabilitação que devem ser direcionadas de acordo com as necessidades de cada pessoa e envolvem equipe multidisciplinar. Os principais objetivos do tratamento são melhorar a funcionalidade social e as habilidades de comunicação e reduzir comportamentos negativos e não-funcionais e, assim, contribuir significativamente para a qualidade de vida das pessoas com TEA e de seus familiares/cuidadores.
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