Oito dicas para aumentar a imunidade e evitar adoecer no outono
A chegada do outono favorece o aparecimento de doenças respiratórias, mas reforçar a imunidade com hábitos simples pode fazer toda a diferença.
A variação de temperatura aliada à baixa umidade do ar faz com que o outono seja uma época favorável para o aumento de casos de doenças respiratórias, como quadros de rinite, sinusite, resfriados, estados gripais, otites e até mesmo pneumonias.
A pneumologista da Unimed Vitória, Kristiane Rocha Moreira Soneghet, alerta ainda que a falta de tratamento ou a baixa imunidade podem levar ao agravamento dessas doenças. “É preciso lembrar que os quadros começam com uma infecção viral, que ocorre com mais frequência, mas uma bactéria pode se aproveitar desse organismo que está com a imunidade debilitada e transformar isso em uma infecção bacteriana. Aí vem a sinusite bacteriana e até mesmo uma pneumonia”, explica.
Fortalecer a imunidade é fundamental para garantir que o corpo tenha condições de combater as doenças. Por isso, tanto a pneumologista quanto a nutricionista Mayara Magalhães de Mattos, do Viver Unimed, separaram dicas fundamentais para que as pessoas atravessem esse período sem complicações e garantam mais saúde para o ano inteiro.
1 – Garanta nutrientes com boa alimentação
Segundo Mayara, existem vários alimentos que auxiliam no aumento da imunidade, como frutas cítricas (laranja, mexerica, limão, abacaxi), porque elas são ricas em vitamina C, que é imunomoduladora. “Alimentos alaranjados, por serem ricos em vitamina A, também têm essa mesma função. Alimentos ricos em zinco e magnésio, como é o caso de alguns cereais e oleaginosas, como castanhas, nozes e pistache, por terem em sua composição esses nutrientes também são imunomoduladores. E alimentos ricos em ômega três, como é o caso da sardinha e do atum. Todos eles são opções para uma dieta rica e equilibrada”.
2 – Evite alimentos industrializados
Com relação à alimentação também é muito importante que se evite consumir alimentos que atrapalham o funcionamento adequado do sistema imunológico, como é o caso de alimentos industrializados e ultraprocessados. “Açúcar, condimentos artificiais, ou seja, aditivos químicos de forma geral, atuam de forma negativa no organismo e podem propiciar o surgimento de doenças”, alerta a nutricionista.
3 – Estabeleça uma rotina de sono de qualidade
O sono é imprescindível para uma boa saúde imunológica. ”Existem vários estudos mostrando que a pessoa que dorme mal, que não dorme numa qualidade e quantidade suficiente, vai ter muito mais intercorrências de saúde do que uma com o sono adequado. O sono é um processo reparador do organismo. Uma pessoa que não dorme direito vai estar sempre cansada, mais desatenta e terá o sistema imunológico afetado, uma vez que o organismo acaba tendo processos deletérios na produção de células responsáveis pela defesa”, diz Mayara.
4 – Vacine-se
Kristiane pontua que manter a vacinação em dia é fundamental para proteger o organismo de inúmeras doenças.
5 – Hidrata-se
Hidratar-se ao longo do dia é muito importante. Além de regular o funcionamento do intestino e garantir a regulação da temperatura corporal, a água auxilia na absorção dos nutrientes e das vitaminas que ingerimos. Ela também hidrata as mucosas do aparelho respiratório.
6 – Lave o nariz
Para quem tem problemas como rinite e alergia nasal, a pneumologista Kristiane indica que é importante lavar sempre o nariz com soro fisiológico, já que nos períodos com menor umidade há uma tendência de a mucosa ficar irritada e mais suscetível ao contato com vírus.
7 – Mantenha os ambientes arejados
Essa dica é para evitar o contato com vírus que possam estar circulando nos ambientes: “mantenha o ambiente arejado e ventilado sempre que possível, não feche o ambiente totalmente, especialmente em situações de aglomeração”, diz Kristiane.
8 – Evite fumar e se expor à fumaça
Além de estar por trás de uma série de doenças, como a elevação da pressão sanguínea e da frequência cardíaca, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer, o hábito de fumar provoca doenças respiratórias. O contato com a fumaça também irrita as mucosas.
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