Polícia prende estelionatário que aplicava golpes em idosas no ES
Nessa segunda-feira (03), policiais civis e militares de Pinheiros prenderam um homem de 22 anos, suspeito de aplicar diversos golpes financeiros em clientes de um banco da cidade. A prisão aconteceu no bairro Braço do Rio, em Conceição da Barra.
Nessa segunda-feira (03), policiais civis e militares de Pinheiros prenderam um homem de 22 anos, suspeito de aplicar diversos golpes financeiros em clientes de um banco da cidade. A prisão aconteceu no bairro Braço do Rio, em Conceição da Barra.
Nas investigações, a Polícia descobriu que o suspeito estaria aplicando golpes em clientes de uma agência bancária, na qual ele trabalhou como funcionário de uma empresa terceirizada. Como ele não era de Pinheiros, foi preciso empreender diligências em outros municípios, e as investigações indicaram que o suspeito continuava a fazer vítimas nas cidades de Conceição da Barra e São Mateus.
Durante a prisão, familiares do suspeito relataram que ele teria aplicado o golpe no próprio tio, que agora está com uma dívida enorme em um banco, após seu nome ter sido usado para realizar um empréstimo bancário sem seu consentimento, ou seja, o mesmo modus operandi dos golpes aplicados em outras pessoas. Os valores dos empréstimos feitos pelo golpista variam entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00, e o número de vítimas só em Pinheiros é de quatro, podendo aumentar com a prisão do investigado e a divulgação do golpe.
“Após a coleta de diversas provas contra o investigado, a polícia solicitou a prisão preventiva do suspeito, o que foi acatado pela justiça. Com o mandado de prisão em mãos, os policiais seguiram para a localidade de Braço do Rio, distrito de Conceição da Barra e realizaram a prisão do suspeito”, informou o delegado Eduardo Mota, titular da Delegacia de Polícia (DP) de Pinheiros.
O golpe
Segundo o delegado, o suspeito trabalhava ajudando os clientes no autoatendimento do Banco. “Enquanto supostamente ensinava as vítimas, ele salvava os dados e depois entrava na conta da pessoa pelo próprio celular. O detido preferia mulheres e idosas”, disse.
Ainda de acordo com Eduardo Mota, como o estelionatário foi funcionário de uma empresa terceirizada de um banco, ele tinha certo conhecimento do funcionamento de empréstimo por meio de aplicativo. Ele fazia contato telefônico com a vítima, ainda se passando como funcionário do banco, e se apropriava de senhas e dados pessoais dos clientes. De posse de tais informações, ele acessava aplicativos bancários e realizava empréstimos sem consentimento da vítima.
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