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Espírito Santo

Golpes on-line no ES: especialistas dão dicas para não ser vítima

Cuidados com os dados pessoais e desconfiança com mensagens urgentes são algumas orientações

Por Redação

3 mins de leitura

em 03 de maio de 2023, às 18h03

Foto: Tânia Rêgo | Agência Brasil

Especialistas em segurança cibernética participaram da reunião da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) e deram orientações para que as pessoas não sejam vítimas de golpes on-line. Entre as dicas sugeridas, nesta terça-feira (2), estão não clicar em links desconhecidos, não fornecer senhas, desconfiar de mensagens urgentes, desconfiar de preços muito baixos, ativar a autenticação nos aplicativos em duas etapas, não deixar a foto dos aplicativos de mensagens acessível a todos e colocar limite nas transferências realizadas via PIX.  

O principal ponto levantado pelos participantes é a importância da conscientização e da educação para o uso dos meios digitais. “Os golpistas atacam nessa brecha que se formou a partir da digitalização da sociedade sem a devida educação digital”, disse o gerente de segurança da informação do Banestes, Paulo Henrique Silva de Aguiar. 

O perito em computação forense Gilberto Sudré também destacou a necessidade de investimento na educação para prevenção: “Muitos crimes acontecem pelo desconhecimento das pessoas em relação ao mundo digital, que acreditam em mensagens que recebem de forma fraudulenta pela internet (…). Aquelas vantagens que são boas demais para ser verdade, a gente precisa desconfiar”, alertou.  

Capacitação

Consultor em segurança digital, Eduardo Pinheiro ressaltou a necessidade de revisar como o conteúdo é abordado nas escolas estaduais. Ele informou que há a disciplina Cultura Digital no currículo da rede estadual, mas que é preciso reavaliar a ementa. que, segundo ele, foge da realidade dos alunos das escolas públicas. Pinheiro defendeu, ainda, a capacitação mais aprofundada sobre crimes cibernéticos para os policiais civis. 

O especialista alertou, também, para a facilidade de aquisição de linhas telefônicas pré-pagas e de abertura de contas bancárias em nome de terceiros, o que acaba ajudando os estelionatários.   

A supervisora do Procon Assembleia, Giovanna Chiabai, relatou que cerca de 40% dos casos atendidos pela unidade são de fraudes e que as maiores das vítimas são pessoas pobres, aposentados e mulheres. 

Também participaram do encontro o defensor público André Monjardim, os advogados Waldyr Loureiro e Fábio Marçal e o gerente do Procon de Vila Velha, George Alves. 

Os trabalhos foram presididos pelo deputado Delegado Danilo Bahiense (PL), com a presença dos parlamentares Coronel Weliton (PTB) e Denninho Silva (União). 

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