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Cachoeiro

HIFA Aquidaban realiza primeira captação de órgãos da unidade

Família autorizou a retirada dos rins de um paciente de 1 ano e 4 meses

Por Redação

2 mins de leitura

em 20 de jun de 2023, às 15h23

Foto: Divulgação

Na madrugada desta terça-feira (20), o Hospital Materno-Infantil Francisco de Assis, no Aquidaban, em Cachoeiro, realizou a primeira captação de órgãos da unidade.

Logo após constata a morte encefálica de um paciente de apenas um ano de quatro meses, com a devida autorização da família, a equipe realizou o procedimento para captar os rins, que, de acordo com a Central de Transplante, a doação ajudará uma criança do Rio de Janeiro a ter a chance de uma vida melhor.

A fila

No Brasil, há algo em torno de 150 mil em diálise e somente 20% deles na fila (cerca de 30 mil). Por lei, todo paciente em diálise tem que ser informado sobre a possibilidade da realização do transplante.

No Espírito Santo, são 1.216 à espera de um rim novo.

Como doar?

Para que o transplante renal seja realizado, é necessário verificar por meio de exames a compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. É preciso ter mais de 18 anos e estar em boas condições de saúde.

A doação pode ser feita por doadores vivos ou falecidos. No caso de doadores vivos, é mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges. Caso o doador não seja um parente próximo, é necessária autorização de um juiz. É possível viver bem com apenas um rim. Nas primeiras 24 horas após a cirurgia, o doador pode sentir dores, que passam com medicação. No dia seguinte, o doador pode começar a caminhar e após cerca de uma semana são retirados os pontos. A alta geralmente é concedida três dias após a cirurgia.

Para receber o órgão de um doador falecido, o paciente deve estar inscrito no Cadastro Técnico Único do Ministério da Saúde. O cadastramento é feito pela equipe médica de transplante responsável pelo atendimento. 

A distribuição de órgãos doados é controlada pelo Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde e pelas Centrais Estaduais de Transplantes.

Quem quiser que seus órgãos sejam doados após a morte, deve avisar a família para que ela possa autorizar o procedimento médico de retirada.

Fonte: Agência Brasil

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