Segurança

PF desarticula grupo que contrabandeava cigarros para o Espírito Santo

As investigações policiais revelaram a conexão do grupo criminoso investigado com o comércio de cigarros de origem ilícita, sendo essa a principal atividade econômica dos envolvidos.

Por Redação

2 mins de leitura

em 21 de jun de 2023, às 10h01

Na manhã desta quarta-feira (21), a Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal deflagrou a Operação Kapnós com o objetivo de desarticular grupo criminoso especializado em contrabando de cigarros para o estado do Espírito Santo.

Desde as primeiras horas da manhã de hoje, mais de 50 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão em residências e empresas associadas ao grupo criminoso, como distribuidora de bebidas, comércio de alimentos e de veículos, nos municípios de Vila Velha, Cariacica, Viana, Guarapari e Colatina.

A Operação Kapnós teve início em setembro de 2021 a partir da prisão em flagrante de motoristas transportando farta quantidade de cigarros contrabandeados em caminhões, em Guarapari. As investigações policiais revelaram a conexão do grupo criminoso investigado com o comércio de cigarros de origem ilícita, sendo essa a principal atividade econômica dos envolvidos.

O objetivo das buscas é vincular os investigados a outros eventos criminosos de apreensões de cigarros contrabandeados, descapitalizar o grupo criminoso com a apreensão e sequestro de bens, apurar a lavagem de dinheiro obtido com o comércio ilícito, além de retirar de circulação comercial mercadorias de consumo sem a devida autorização da Anvisa.

Em cumprimento a uma ordem judicial, foi realizado hoje ainda o sequestro de bens e bloqueio de valores na ordem de R$ 1,7 milhão que estavam registrados em nome de investigados.

As buscas ainda estão em andamento e três pessoas foram presas, até o momento, por posse de armas de fogo não registradas e contrabando de cigarros contrabandeados.

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 18 anos de reclusão.

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