Existe periodicidade para consultas com pediatra?
Dia do Pediatra, comemorado nesta quinta, reforça a importância do acompanhamento regular para a saúde infantil.
O pediatra desempenha um papel de grande importância na manutenção da saúde desde o nascimento até a adolescência. Logo nos primeiros momentos de vida, é ele quem atesta se o peso, a altura e até a circunferência da cabeça estão condizentes com os padrões esperados. Além disso, ele pode identificar precocemente possíveis doenças, das mais simples às complexas, permitindo um tratamento adequado. Nesta quinta-feira, dia 27, comemora-se o Dia do Pediatra e a data reforça a importância do acompanhamento regular para a saúde infantil.
A Sociedade Brasileira de Pediatria destaca a necessidade de seguir um cronograma adequado de consultas, que varia conforme a idade da criança e estado de saúde geral, para garantir um desenvolvimento saudável e prevenir problemas de saúde na primeira infância.
O acompanhamento começa com uma consulta logo após o nascimento, em que o pediatra avalia criteriosamente o recém-nascido e fornece orientações essenciais aos pais. Entre cinco e 10 dias de vida é hora de visitar o consultório pela primeira vez, para analisar o ganho de peso e outros fatores.
Do primeiro ao sexto mês é importante ir, no mínimo, uma vez por mês ao pediatra. A partir dai, as consultas podem passar para bimestrais até o primeiro ano. Nelas, serão avaliados peso; altura; perímetro cefálico, que é a medição da circunferência da cabeça do bebê; e marcos de desenvolvimento importantes, como reagir a sons e cores, segurar objetos, interagir com brincadeiras e sorrisos, sentar e se alimentar.
“Cada pediatra tem a sua conduta, mas é importante reforçar que a sugestão de uma consulta por mês é referente ao caso de bebês saudáveis e com o desenvolvimento esperado. Há casos em que os pais precisam buscar atendimento médico com maior frequência, por exemplo, quando o bebê apresenta alguma dificuldade de ganho de peso, alguma doença congênita ou intercorrência por conta de vírus”, orienta a pediatra da Unimed Sul Capixaba Fabiana Garcia.
Após o primeiro ano, com os exames de acompanhamento em dia e com resultados normais, é possível espaçar as consultas para um período de três em três meses, ficando, então, aos 15 meses, 18 meses, 21 meses e dois anos. Nesse tempo, é esperado que o bebê comece a andar e falar; brinque e interaja com seus brinquedos, sobretudo os de montar; entenda comandos; e até demonstre insatisfação quando contrariado.
A pediatra reforça que cada criança tem um desenvolvimento diferente e os pais não devem se prender a comparações. Qualquer situação atípica ou possíveis atrasos devem ser relatados em consulta, para que o profissional possa avaliar e ser uma fonte segura de informação.
O pastor Marcus Rocha e a arquiteta Aline Rocha são pais do Tito, de dois anos. Para eles, o acompanhamento regular com pediatra faz parte da rotina da família: “Principalmente nesta época do ano, com a temperatura mais fria, é de extrema importância estar em contato com a médica do Tito. Recentemente, ele teve uma crise de sinusite e precisamos aciona-la fora das consultas de rotina. É importante criar essa relação de confiança, fazer o acompanhamento regular. A pediatra já conhece bem o Tito e sabe quais são as melhores intervenções em casos de emergência, além de estar sempre disponível para nos orientar”, conta.
Dos dois aos quatro anos, as consultas podem ser feitas de seis em seis meses, para acompanhamento e avaliação do desenvolvimento, assim como a instrução sobre vacinas. A partir dos cinco anos, pode-se levar a criança ao pediatra uma vez ao ano, até a adolescência.
Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui