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Saúde e Bem-estar

Alimentação saudável e exercício físico: receita para uma vida longa e melhor

Equilíbrio na rotina e no prato são a chave para a prevenção e recuperação de muitas doenças

Por Redação

3 mins de leitura

em 13 de set de 2023, às 15h20

Foto: Divulgação

Quantas vezes por semana você pratica atividade física? E a alimentação, como está? Essas são perguntas corriqueiras em qualquer consulta médica, uma vez que os estudos já comprovaram que quem deseja envelhecer com saúde não pode fugir dessa receita. Mas afinal, por que esse parece ser o segredo para uma vida mais longa e melhor?

A médica Amanda Araújo, endocrinologista, ajuda a esclarecer: “A manutenção de boas práticas alimentares e de exercícios físicos são capazes de aumentar a expectativa de vida e reduzir doenças geradas pela obesidade e pelo sedentarismo. Sabe-se, por exemplo, que a obesidade está relacionada a 18 tipos de cânceres, além de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Além disso, a falta de atividade física pode estar associada ao maior risco de desenvolvimento de sarcopenia e osteoporose, piorando a qualidade de vida de adultos jovens e idosos. Então, alimentação saudável e rotina de exercícios são imprescindíveis para se ter uma boa vida, com qualidade”.

Para além da prevenção, a recuperação de qualquer doença – ainda que o médico receite remédios e tratamentos – também exige atenção com a rotina e a comida que colocamos no prato.

“A realização de uma alimentação equilibrada e saudável ajuda a oferecer os substratos para a recuperação do corpo durante o processo de doença, além de ajudar na redução do processo inflamatório agudo e melhora do sistema imunológico. Quanto a prática de atividade física, sabemos que ela é fundamental em um processo de reabilitação motora, por exemplo, melhorando a funcionalidade e a qualidade de vida de pessoas acamadas ou com pouca mobilidade”, afirma a endocrinologista.

O que é uma alimentação saudável?

Quando o assunto é comida, a palavra chave é equilíbrio. Uma alimentação saudável é aquela em que há uma boa distribuição de macros e micronutrientes. “Ao contrário do que muitos pensam, em uma alimentação saudável também há o consumo carboidratos e gorduras boas. Um bom consumo de gorduras insaturadas, presente em peixes, castanhas, abacate e óleos vegetais, além de fibras e grãos, pode reduzir resistência insulínica, deposição de gordura e inflamação hepática. Uma alimentação com quantidade ideal de proteínas por quilo de peso pode, por exemplo, ser muito benéfica no ganho de massa magra e redução de percentual de gordura”, explica.

O cardápio também precisa contemplar uma ingestão diária de frutas, vegetais e leguminosas. Além disso, deve-se reduzir o consumo de industrializados, gorduras saturadas e açúcares livres. “Uma vez que se mantenha uma rotina alimentar saudável, está tudo bem aceitar docinhos ou salgadinhos, esporadicamente, que não serão responsáveis por causar grandes prejuízos. O importante aqui é entender que eles serão a exceção e não a regra”, pondera a médica.

Como largar o sedentarismo?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que sejam feitos pelo menos 150 minutos de exercícios por semana, que podem ser divididos, por exemplo, em 50 minutos durante três dias da semana, ou 30 min de segunda a sexta.

Está difícil começar? “Escolha uma atividade que seja mais adequada a sua rotina e aos seus gostos, de forma que o hábito de praticá-la seja introduzido no seu dia a dia. Dessa forma a mudança vai sendo construída e incorporada”, conclui.

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